A escolha da camisa número 87 para a maior contratação da temporada, Diego Souza, soou como certa provocação ao Flamengo, que chegou a negociar com o atleta. Além de levar vantagem na negociação, o rubro-negro pernambucano aproveitou a ocasião para, mais uma vez, enaltecer a conquista do Campeonato Brasileiro de 1987. Competição que gerou uma briga nos tribunais, vencida pela Leão, ao ter o título ratificado pelo Superior Tribunal de Justiça – STJ, em abril deste ano.
No entanto, de acordo com o presidente do clube, João Humberto Martorelli, a escolha da camisa foi uma forma de homenagear a torcida do Sport e evidenciar a principal conquista do clube.
– Não vejo isso como uma provocação. Até porque, não há disputa pelo título. Essa conquista é do Sport. A CBF diz isso, a FIFA reconhece e a justiça determinou. Então, não tem nada direcionado para o Flamengo ou para qualquer outro time. Foi para nossa torcida. Agora, se a torcida do Flamengo ficar chateada, direito dela. É o que chamo de “júris esperneantes”, o direito de espernear.
Alheio às polêmicas, Martorelli acredita que as divergências sobre o campeonato de 1987 não prejudica as relações com o Flamengo. Na avaliação do presidente do Sport, provocações e brincadeiras são situações que movem as duas torcidas, mas não afetam as instituições.
– Esse tipo de brincadeira e provocação que surge em torno dessa conquista é algo dos torcedores. Desde que seja de forma saudável, é algo bom. Tenho um grande amigo flamenguista e todas as vezes que vou ao Rio de Janeiro ele me fala que o Flamengo é campeão de 1987. Da minha parte, devolvo as brincadeiras e pronto. Dessa forma, entre torcedores, é algo divertido. Mas isso não nos atrapalha como instituições.
Fonte: GE