Chamem de sorte; nós chamamos de Flamengo! Os antis não perdem jogo do Flamengo (particularmente creio que é carma deles) e os olhos de seca pimenteira estão sempre a postos na vã esperança de cornetar o maior das galáxias. Entretanto, não sabem que a bola – ao ser tocada por um jogador rubro-negro -, já começa a quicar diferente.
O lado do campo, seja ele qual for, onde nosso goleiro está, sofre transformações oriundas das camadas superiores, e onze pessoas transcendem a barreira da lógica. Não! Não esperem uma receita de omelete onde para se obtê-la precisamos quebrar o ovo. Compreendam (mortais) que o Flamengo paira sobre qualquer definição do fisicamente explicável.
Num jogo, onde o cabalístico rubro-negro atua, tudo pode acontecer… e acontece! Técnicos se transformam nos mais exímios dos místicos e passam a crer e aceitar (até porque dói muito menos) que regem a orquestra sinfônica do futebol. Ganhando, assim, poderes extrassensoriais, sobre-humanos, praticamente semideuses.
E não bastando isso, mirem, senhores, os estádios tomados por corpos presentes – e ausentes -, que se unem como moléculas e originam um ser que só o Flamengo tem. A força do: “Desconheço o Impossível”. E é dessa mistura indômita, dessa certeza absoluta, dessa motivação advinda de todo ser vivo (ou não) que se intitule Rubro-Negro, que o (aparentemente) intangível acontece e carrega no colo o seu filho mais apaixonante e apaixonado. Mais ofuscante e JAMAIS ofuscado: FLAMENGO – Um predestinado!
E vamos às quartas de final.
Fonte: Falando de Flamengo