O jogo era fora de casa, contra um time que vem em uma fase bastante complicada e precisando de vitórias para sair da degola. Passaram pela recente mudança de técnico, torcida empurrando… ou seja, teoricamente, pra ganhar o Flamengo teria que ralar muito.
Mas não foi isso que acabou sendo desenhado no primeiro tempo. A partida estava na mão, com domínio totalmente rubro-negro em pleno Pacaembu, onde marcamos dois gols logo nos primeiros 45 minutos. Tem sido frequente o Flamengo voltar melhor para a segunda etapa, mas, dessa vez, acabou acontecendo o contrário.
Logo com dois minutos levamos um gol e aos quinze o Luxemburgo optou por colocar o Luiz Antônio no lugar do Eduardo da Silva. Essa retranca cobrou seu preço, que veio em forma de pressão e Palmeiras no ataque, ocasionando o empate.
Até que depois, principalmente na parte final após a expulsão obviamente justa do Valdivia, o jogo voltou a ter a cara que tinha no início e era bem possível que a gente arrancasse a vitória na marra. Tanto é que teve bola na trave seguida de gol anulado e desperdício de quase gol feito sem goleiro.
O fato é que esse perrengue todo só existiu porque o Flamengo criou dificuldades desnecessárias em um jogo que decorria fácil e teve que pagar por isso. É básico, verdadeiro e até mesmo justo.
Sobre a tabela, sem grandes prejuízos. Só temos como perder uma posição, caso o Goiás vença o Atlético-MG hoje. Mas como atualmente não estamos brigando por nada, só nos mantendo naquele limbo que fica ali na metade, o mais importante nem eram os três pontos e sim ver uma continuidade. Repetimos o time que jogou muito bem contra o Corinthians, porém com um comportamento bastante diferente.
Agora temos um clássico pela frente, no domingo contra o Fluminense. Vamos nessa porque, apesar de já passarmos da metade do campeonato, a luta está só começando.
Fonte: Falando de Flamengo