A escalação que o Flamengo entrou contra o Gremio deixa o time mais devagar. E, deixando o time mais devagar, perde uma das maiores características que esse time criou: o de sair rápido da defesa para o ataque. não e a toa que o Flamengo, muitas vezes, jogou por uma bola. E, quando a escalação já traz a diferença nessa característica, é difícil esperar um Flamengo decisivo e com a característica que o fez vencedor nos últimos jogos.
O jogo contra o Grêmio foi sofrido. Com uma marcação bem feita, o Mugni, que não é esse jogador para sair com a bola em velocidade e o Arthur, que não é um jogador para ficar muito tempo com a bola dominada, penaram e não fizeram o Flamengo jogar no ataque com deveria. O resultado foi a imensa dificuldade do Flamengo “furar” a defesa do Grêmio. Eles não foram eficientes.
O Mugni precisa, urgentemente, achar uma forma de jogar no time do Flamengo. Embora não tenha tido chances sucessivas para desenvolver o seu futebol, a maioria das vezes que ele entrou no inicio do jogo, não correspondeu. Será que veio para ser um jogador de segundo tempo?
O Arthur, com as lesões do Paulinho, vem tendo chances com diferentes treinadores que não foi qualquer atacante recente que teve no Flamengo. E não conseguiu desenvolver o seu jogo. Contra o Grêmio, foi mais um jogo que ele não conseguiu se desmarcar, não conseguiu correr com a bola e nem dar passes que resultassem em ataques do time. Com Alecsandro jogando isolado, fica complicado para sair gol. Apenas com a saída dele e uma maior movimentação do Eduardo da Silva, o Flamengo conseguiu produzir alguma coisa, não sendo suficiente para resultar em gol.
O time do Flamengo parece ter acertado um caminho a seguir dentro de campo. Basta que os jogadores que estão no banco de reservas enxergare isso e tentar desenvolver o trabalho parecido com os titulares. Se isso não acontecer, teremos jogos sempre que a vontade existirá mas a eficiência não.
Fonte: Primeiro Penta