O mundo é rubro-negro. E com justiça. O Flamengo conquistou o Mundial de Clubes neste domingo ao derrotar o Maccabi Tel Aviv, título que coroou o impressionante ciclo vitorioso do basquete flamenguista.
Há muito não se via algo desta natureza no basquete nacional.
Antes de igualar o feito do Esporte Clube Sírio, até então o único time brasileiro campeão mundial, em 1979, o Flamengo conquistou Liga das Américas, duas vezes o NBB, sem esquecer da soberania no Estadual.
Em um cenário que está cada vez mais complicado manter uma equipe competitiva, o Flamengo é um exemplo de sucesso.
Fora de quadra, patrocinadores conseguem bancar jogadores de alto nível, como Nicolás Laprovittola, eleito MVP da final, e o campeão olímpico Walter Hermann. Dentro dela, o trabalho do técnico José Neto, sucessor natural de Rubén Magnano na seleção brasileira masculina, e de sua comissão técnica merecem elogios.
Neto não titubeou em arriscar quando foi necessário. Nunca podemos esquecer da dispensa do então armador titular Kojo lá atrás, logo depois do primeiro título do NBB deste ciclo de conquistas. A mudança, com Laprovittola, foi muito benéfica.
O treinador também implantou um sistema de jogo em que os jogadores entenderam o peso que tinham no grupo. O Flamengo deixou de ser apenas Marcelinho Machado como em outros tempos. O veterano, aliás, se tornou uma peça fundamental em um quebra-cabeça que conta com excelentes jogadores.
A conquista do Flamengo foi mais do que merecida. O dia 28 de setembro de 2014 será eternamente lembrando para aqueles que gostam de basquete. Data histórica para o clube rubro-negro e para o esporte da bola laranja mo Brasil.
O Flamengo tem tudo para ficar muito tempo no topo, basta continuar acreditando neste projeto. A continuidade, neste caso, é positiva.
Fonte: Blog do Marciuz Azevedo