A vitória do Cruzeiro sobre o Internacional, reestabelecendo a diferença de nove pontos entre o primeiro e o segundo colocados, ratifica o virtual bicampeonato do time dirigido por Marcelo de Oliveira.
É gritante a superioridade do clube mineiro sobre os demais concorrentes e a análise da campanha indica que não há realmente o menor indício para um acidente de percurso.
Difícil supor que o conjunto superado apenas quatro vezes em 26 jogos vá agora perder três em doze.
Mas a certeza não vem apenas dos números da tabela.
O Cruzeiro é superavitário, bem estruturado, dono de um elenco de boa qualidade e bem trabalhado.
Faltando exatos dois meses para o término do Brasileiro, não me furto a dizer que o título estará muito bem entregue aos mineiros.
FLUMINENSE 1 x 1 BAHIA.
Menos mal que os próximos adversários são candidatos diretos à vaga na G-4.
Pois enfrentar o Atlético-MG em casa e o Internacional fora parece menos traumático.
Nos pós Copa, o Fluminense não perdeu para os adversários da parte de cima da tabela.
Venceu o São Paulo e empatou com Grêmio, Cruzeiro e Corinthians.
Aliás, este parece ser o maior problema: é o time que mais empatou no returno.
FLAMENGO 0 x 1 SANTOS.
A queda no returno, com uma vitória em sete jogos, está relacionada à série de adversários mais qualificados e ao sistema já manjado pelos oponentes.
O Flamengo não tem jogado mal, mas a defesa que havia sofrido dois gols nos seis jogos de agosto foi vazada nove vezes nos sete de setembro.
Talvez seja hora de Vanderlei fechar um pouco mais o time e administrar melhor seus recursos.
VITÓRIA 2 x 1 BOTAFOGO.
A situação é de fato difícil, mas o time de Vagner Mancini tem a oportunidade de se manter vivo na luta contra o rebaixamento: três jogos seguidos com o mando de campo, recebendo Palmeiras, Corinthians e Sport.
O Botafogo precisa de seis vitórias em doze jogos _ rendimento improvável, mas ainda possível.
VASCO 2 x 2 BRAGANTINO.
Embora a atuação tenha ficado abaixo das expectativas, é importante reconhecer a capacidade de reação do time.
E ela veio das opções ofensivas que poderão fazer diferença na reta final. Injustas as críticas ao colombiano Montoya, que ao lado de Lucas Crispin e Maxi Rodrigues deu outra dinâmica ao Vasco.
A Lusa, adversário de amanhã, venceu um dos últimos dez jogos em casa.
Fonte: Blog do Gilmar Ferreira