“To MORTO! Não dormi nada. Mas a gente chegou”. Foi isso o que o pivô Jerome Meyinsse escreveu em seu perfil do Twitter neste domingo, anunciando que o Flamengo já está em terras norte-americanas para o trio de jogos na pré-temporada da NBA.
Para quem ainda não sabe, vale a pena a lembrança. O clube brasileiro enfrenta o Phoenix Suns já nesta quarta-feira (dia 8). Exatamente uma semana depois, no dia 15, vai à Flórida encarar o Orlando Magic. O último jogo acontecerá dois dias depois, diante do Memphis Grizzlies.
“Será uma experiência muito importante, não só para o Flamengo e para esse grupo que merece muito pelo que já fez e pela dedicação pelo clube, mas também para o basquete brasileiro”, disse o técnico José Neto. “É um desafio grande e importante. Esperamos conquistar uma bagagem bem ampla para usufruir dela no basquete nacional”, completou.
Trata-se, mesmo, de um momento histórico. Afinal de contas, é a primeira vez que uma equipe da América Latina é convidada pela NBA para participar de jogos da pré-temporada, algo que era comum nos últimos anos apenas com clubes europeus. Mas é basicamente isso: uma oportunidade bacana de se exibir na melhor liga do planeta e usar essa experiência para continuar crescendo por aqui, como observou José Neto. Um reconhecimento a tudo de bom que tem sido alcançado.
Ponto.
É um erro imaginar que esses três jogos pelos Estados Unidos representam algum tipo de decisão para o Flamengo. Seria bom para o time conquistar ao menos uma vitória, é claro. Jogadores, comissão técnica e torcedores poderiam falar para sempre que venceram um time da NBA, o que definitivamente teria um sabor especial.
Mas não haveria nenhum significado mais profundo que isso. Não seria um resultado positivo diante de uma destas três equipes em ritmo de pré-temporada, usando e abusando dos testes, que atestaria a capacidade do Flamengo ou a de qualquer outra equipe do mundo de disputar uma temporada da NBA no mesmo grau de competitividade dos times de lá.
Não seria nenhum absurdo José Neto e seus comandados retornarem ao Brasil com um triunfo na bagagem. Mas o grande lance mesmo desta viagem é algo que o ala-armador Vitor Benite destacou. ”Teremos a chance de conhecer a estrutura e ver o que estes times fazem de treinamento, ou seja, vai ser um grande aprendizado para todos, não só os jogadores e para a comissão técnica também”, disse.
Fonte: Triple-Double