Não foi, nem de longe, um jogo para lembrar o passado glorioso dos confrontos entre Flamengo e Atlético Mineiro. As circunstâncias favoreciam o saudosismo, mas o tempo é outro, não há Zico, Reinaldo, João Leite ou Renato Gaúcho. Paciência.
O primeiro tempo foi tenso, quase sem faltas, de passes curtos no meio do campo e algumas chances. O Flamengo teve um pouco menos a posse de bola, o Atlético Mineiro parecia mais bem resolvido quando ia ao ataque, tocando melhor e mais (um pouco só, diga-se) organizado. Foi levemente superior. O resultado parcial acabou endossando as análises pré-jogo que davam conta dessa “superioridade” atleticana.
Desde a definição das semifinais, dizia-se que, por ordem de qualidade técnica, o Flamengo seria a “quarta força” dos confrontos. Está correto, embora discutível. O resultado do segundo tempo e, por consequência, do jogo, no entanto, provou isso. O Galo, que queria levar o tão sonhado gol de visitante como souvenir para Belo Horizonte, volta com mais um resultado para reverter. O problema trocou de dono.
Até a quarta-feira (5), qualquer análise de “forças” das semifinais da Copa do Brasil, qualquer previsão para o segundo jogo, deve contar com o seguinte dado: no Maracanã, nesta competição, o Flamengo está invicto há dez anos. E mais: é tricampeão, o último campeão, decidiu o torneio seis vezes. Rei da Copa? Exagero. E até meio bobo. O Flamengo é pós-graduado em Copa do Brasil.
Azar de quem precisa reverter o resultado.
Fonte: ESPN FC