É claro que por se tratar de um clássico e contra um dos rivais que ficaria ainda mais terrivelmente perigando de ir pra segundona do ano que vem, a gente torcia muito por uma vitória rubro-negra. Porém, olhando o time que entraria em campo não dava para ser um dos mais otimistas, mesmo que do outro lado estivesse o Botafogo.
Se não serviu para somar três pontos, o jogo, bem morno diga-se de passagem, acabou tendo como principal função deixar todo mundo analisar melhor aqueles que podem conquistar uma vaga na barca de 2015. Já que o campeonato basicamente acabou pra gente, era de se esperar que o time principal jogasse daquele jeito bem mais ou menos. Mas aqueles que foram escalados, tiveram a oportunidade de mostrar que não só merecem estar ali, como também merecem continuar.
Pode ser exagero da minha parte, mas particularmente tenho ressalvas sobre pelo menos 8 dos 14 que participaram da partida. Os mais críticos pra mim são Léo, Muralha, Luiz Antônio e Élton.
Caso um dia o Élton me prove o contrário, ficarei feliz de estar errado. Não tenho nenhum problema em errar quando o assunto é a melhora do Flamengo, até prefiro, obviamente. A questão é que ele não demonstra qualquer identificação com o clube pelas atuações apáticas que vem fazendo.
Dos outros que citei, a carga maior fica pro Luiz Antônio devido as expectativas. Mesmo com as confusões que aconteceram, havia sim uma esperança por conta do desempenho dele em 2013. A razão por ter incluído o Léo na lista é simples: o cara vive machucado e demostrou que está mais fora de forma que eu na primeira vez que toquei bateria.
É nessas horas que se pensa também sobre o quão sem graça é a reta final do Brasileirão (volta, mata-mata!) quando se está no meio da tabela. Certamente seria bom vencer o clássico, mas na competição em si não mudaria nada pra gente.
Por isso não dá para questionar em hipótese alguma a decisão do Luxemburgo de usar um time misto. Acho que pela primeira vez realmente/finalmente vi essa Copa do Brasil ganhar peso, valor e importância efetiva.
Aliás, já que citei o professor, o título até considerado improvável serviria principalmente para coroar um trabalho que está sendo levado de forma séria, conseguindo deixar o Flamengo com cara de Flamengo quando nos falta qualidade no elenco.
Como destaquei isso no último pós-jogo, não poderia deixar de falar novamente bem rápido. Queria parabenizar o rubro-negro José Aldo pela grande vitória no UFC, em uma excelente luta (possivelmente melhor do ano) para manter o cinturão pela segunda vez contra o Chad Mendes.
Fonte: Falando de Flamengo