Leonardo Moura jamais será o maior lateral-direito do Flamengo de todos os tempos, porque joga na posição ocupada na década de 1980 por Leandro, um craque excepcional, titular eterno do melhor time da história do clube. Mas a sua importância no contexto rubro-negro é absolutamente inegável, não só pela fidelidade – é muito difícil no futebol de hoje alguém completar 10 anos consecutivos na mesma casa – mas por sua conduta profissional, e pelas conquistas que obteve no período.
Houve quem torcesse o nariz quando Léo chegou à Gávea em 2005, pois já havia passado, entre outros, pelos outros três grandes do Rio, sem ter continuidade em nenhum. Mas calou a boca de todos. Pelo Flamengo, ganhou 14 títulos, e caso participe dos 18 jogos previstos até o fim de 2014, incluindo semifinal e decisão da Copa do Brasil, ficará a apenas um de Carlinhos, “O Violino”, que é o sétimo craque com o maior número de partidas na história do clube, 518. Mas já está entre os 10.
Creiam: não é fácil suportar 10 anos de Flamengo, pela pressão que o jogador sofre de todos os lados, incluindo a dos adversários. Assim, Leonardo Moura, em resumo, por todas as razões aqui expostas, é um daqueles atletas que estão cada vez mais raros no futebol atual. E merece sem dúvida todas as homenagens que lhe serão prestadas pelas façanhas que alcançou.
Fonte: Lancenet