Luxemburgo e Wrobel comentam renovação com Flamengo.

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Depois de uma longa novela, o Flamengo anunciou nesta terça-feira a assinatura do contrato com o técnico Vanderlei Luxemburgo. Ele já tinha firmado compromisso até o fim de 2015 com o clube, mas havia uma pendência sobre uma cláusula que previa a cessão de ingressos e camisas por jogo ao comandante.
– Fico muito feliz com essa assinatura. Sempre disse que tudo vinha sendo cumprido. Agora, é trabalhar para que os resultados da próxima temporada sejam muito bons – afirmou o treinador.
Segundo o vice-presidente de futebol do clube, Alexandre Wrobel, o vínculo foi assinado antes do embarque da delegação para Belo Horizonte, onde o time enfrenta o Atlético-MG, quarta-feira, às 22h (de Brasília), no Mineirão.
– O otimismo era grande de que tudo se resolveria da melhor forma possível. Ele assinou antes da viagem e vamos seguir o trabalho normalmente para a próxima temporada, disse, brevemente, em contato telefônico com a reportagem.
Não há multa no contrato das duas partes em caso de rompimento. O processo é o mesmo de quando Mano Menezes deixou o clube em 2013, quando pagou dois salários para assinar a rescisão contratual.
Foi estipulado um valor fixo, diferente dos dois salários que a atual diretoria havia adotado como padrão. Segundo o clube, este tema já estava acordado desde a chegada do técnico.
– O mais importante é que nada muda em relação ao que estava acordado e já vinha sendo cumprido. Sempre foi a nossa intenção continuar com o Vanderlei e não tinha porque ser diferente – disse Alexandre Wrobel.
Apesar da assinatura, Luxa está longe de gozar de prestígio com todo o Conselho Diretor. Os dirigentes ainda não engoliram o fato de Luxa funcionar como o “porta-voz” do clube, além de cobrar um posicionamento público dos dirigentes e a contratação de um ídolo. A forma de trabalhar do comandante vai contra a filosofia da gestão, que deseja o domínio absoluto da instituição, sobretudo do departamento de futebol.
Dois obstáculos frearam o rompimento entre as partes. O primeiro envolveu o temor por uma ação judicial, já que Vanderlei Luxemburgo trabalhou sem contrato por quase quatro meses. O segundo problema esteve na dificuldade de encontrar um substituto no mercado. Os cartolas também temeram a reação da torcida em caso da opção por demitir o comandante.
Luxemburgo havia feito uma cobrança pública para a diretoria se posicionar depois da vitória sobre o Coritiba por 3 a 2, domingo, no Maracanã. Na ocasião, o presidente Eduardo Bandeira de Mello confirmou que o martelo estava batido e que o contrato seria assinado.

Fonte: Extra Globo, GE e UOL
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