O duelo entre Flamengo e Pinheiros, pela sétima rodada do Novo Basquete Brasil, no Ginásio do Tijuca, no Rio de Janeiro, foi cancelado. A partida estava marcada para às 20h desta terça-feira, mas o clube carioca divulgou uma nota oficial às 18h53 anunciando que a partida não iria mais acontecer após a 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro não autorizar a realização da partida com a presença do público. E o Rubro-negro não correu atrás da autorização para realizar o jogo de portões fechados, sem a presença do público, como aconteceu contra o Franca, no último dia 12 de novembro.
Mengo x Pinheiros é cancelado, e Fla pode ser penalizado.

A confusão não foi bem vista pela Liga Nacional de Basquete, que organiza o NBB. Mas é cedo para falar sobre uma possível punição ao Flamengo por negligência no caso. O certo é que o clube será obrigado a arcar com os custos previstos para a realização da partida nesta terça-feira (como taxas de arbitragem, por exemplo) e vai precisar pagar todas as despesas do Pinheiros para a realização da nova partida (como passagens aéreas e hospedagens), além dos novos custos previstos para a realização do jogo.
Em nota oficial em seu site, o Flamengo garantiu que todos os laudos necessários para a realização da partida no Ginásio do Tijuca foram apresentados, mas que não houve tempo hábil para o Ministério Público responder ao juízo com a provável posição favorável à liberação total da partida.
O Flamengo, porém, optou por marcar a partida no Tijuca Tênis Clube, mesmo com o ginásio interditado. Mas o Rubro-Negro alegava que conseguiria a tempo todos os laudos necessários para a liberação do local já que teria entregue os documentos ao Ministério Público na segunda-feira, segundo o vice-presidente de Marketing e Divulgação do Tijuca Tênis Clube, Edvaldo Ramos. Os laudos exigidos foram: do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar, do CREA (laudo atestado por um engenheiro civil, atestando a estrutura do local para receber público) e da Vigilância Sanitária.
O clube poderia marcar a partida em outros locais no Rio de Janeiro como o Maracanãzinho ou a Arena Barra, mas considera os custos desses ginásios altos demais. O Rubro-Negro também pensou na Gávea (plano original) como opção, mas teve a negativa da Liga Nacional de Basquete em função de o ginásio não ter a capacidade mínima de mil lugares exigida no regulamento da competição. Junto com o imbróglio, o Flamengo não buscou o plano B de renovar a autorização para jogar com os portões fechados, sem a presença do público, como fez contra o Franca no último dia 12, e o Rio de Janeiro contra o São José, pela Superliga Feminina de Vôlei, no último dia 14. Desta forma, a partida não precisaria ser cancelada.
Fonte: GE
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