O pênalti perdido do Léo Moura, a preguiça com que ele bateu bem que poderia caracterizar o time que entrou hoje em campo. Lento, quase sem vontade de ganhar e com a cabeça na quarta-feira, aquele pênalti e a sentida que ele teve depois poderia ser o retrato do jogo. Mas aí, o outro lateral resolveu jogar. E como jogou o tal do Anderson Pico.
Tão improvável quanto a atuação do Anderson Pico, fazendo um gol e dando assistência para um dos gols do Nixon que fez dois gols nesse jogo, foi a presença da torcida do Flamengo nesse jogo. Pára tudo que não te como explicar que força é essa. Flamengo x Chapecoense, domingo, 19:30h, com o time fazendo jogo decisivo na quarta feira antes e ter mais de 30 mil pessoas dentro do Maracanã. O Flamengo jogava uma partida simples do Brasileiro. Me explica, por favor?
O gol que o Anderson Pico fez contra o Chapecoense foi o gol que ele tentou contra o Botafogo e não fez. E o do Nixon é um prêmio a dedicação de um menino que sempre que tem oportunidade corre como nunca. A eficiência não é total como foi hoje, mas a disposição tem que ser elogiada. Ele agarra as chances que são dadas e o Nixon fazer dois gols é mesmo improvável.
Flamengo e o improvável caminham lado a lado. Quando as pessoas não acreditam, lá está o Flamengo para mostrar que o improvável por acontecer. Quando tudo parece perdido, o improvável acontece no último lance do jogo e vitória para o Flamengo. Foi assim no título do campeonato estadual desse ano, foi assim num jogo contra o Figueirense.
Hoje tivemos três pontos num jogo que o Anderson Pico aproveitou a sua potência e o Nixon foi oportunista. Para completar essa coisa de improvável, só mesmo se o Luiz Antonio e o Amaral jogassem bem. Sob esse aspecto, não foi dessa vez.
Na quarta-feira temos um jogo decisivo contra o Atlético Mineiro na casa deles. Vamos ver se o Everton, Gabriel e Léo Moura (esses últimos dois saíram machucados hoje) se recuperam para não termos desfalques na semifinal.
Vamos Flamengo!!!!
Saudações!
Fonte: Primeiro Penta