O investimento no futebol do Flamengo, em 2015, deverá ser maior do que foi em 2013 e 2014 (primeiros anos da atual administração) mas não deverá ser nada excepcional. A ideia é fazer duas ou três apostas, em jovens promissores, que se destacaram em clubes menores, e trazer três ou quatro jogadores “mais cascudos” para serem titulares.
– Acho que temos condições de montar um time mais competitivo. Mas não adianta prometer estrelas, senão temos dinheiro. A menos que consigamos alguma parceria, não dá pra sonhar com grandes craques. E não adianta iludir o torcedor – disse-me, ontem, pelo telefone o vice-presidente de futebol Alexandre Wrobel.
Duvido muito que Vanderlei Luxemburgo se conforme com um elenco apenas mediano, em 2015…
E a nossa Recopa?
Os vencedores do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil deveriam se enfrentar, no início do ano que vem, numa espécie de “Recopa” tupiniquim. Tal competição, tradicional nos países europeus, já existe no nosso continente, no desafio entre o campeão da Libertadores e o da Sul-Americana, mas não em termos nacionais, o que é uma pena e um desperdício.
Já imaginaram novo Atlético x Cruzeiro, no ano que vem, com os dois times descansados e partidas de ida e volta? Seria sensacional. Na Espanha, tal tipo de confronto já é um sucesso e reúne o campeão da Liga Espanhola contra o vencedor da Copa do Rei. O mesmo acontece na Inglaterra, com os times que conquistam os títulos da Premiere League e da Copa da Inglaterra. Por que não fazemos o mesmo aqui?
Fonte: Blog do Renato Maurício Prado