O Conselho Deliberativo do Flamengo aprovou nesta terça-feira o contrato de patrocínio com a Viton 44. A empresa estampará marcas de seus produtos nas mangas e costas do uniforme do time de futebol. Antes, ela ocupava espaço apenas nas mangas, mas ganhou mais visibilidade com a rescisão da Peugeot. O clube receberá R$ 20 milhões pelo acordo.
No entanto, a votação teve momentos polêmicos. A comissão do uniforme questionou as medidas e cores estabelecidas, exigindo mudanças. A comissão jurídica informou em seguida que as alterações sugeridas foram acrescentadas no contrato.
Na camisa, a marca Guaravita ficará em branco nas costas, enquanto Guaraviton estará nas mangas escrito em preto com contorno amarelo.
Em 2014, o Flamengo recebeu R$ 9 milhões da Peugeot, sendo que a Viton 44, que firmou parceria com o clube durante a temporada, pagou R$ 5 milhões pela exposição da marca de uma de suas bebidas somente nas mangas por oito meses. A fábrica de veículos vai ter sua marca exposta no uniforme do basquete.
A Viton 44 tem sido parceira dos clubes do Rio de Janeiro. A empresa até o ano passado foi a patrocinadora master do Botafogo pagando R$ 25 milhões anuais. Nesta temporada, fechou com o Fluminense para o espaço principal da camisa por dois anos – sendo R$ 14 milhões nos primeiros 12 meses e previsto um reajuste em torno de 50% para o último ano.
Outra votação
Além do contrato com a Viton 44, o Conselho foi palco de outra votação. A comissão de assuntos jurídicos se manifestou contrária ao pedido de entrada de novos sócios-proprietários como conselheiros natos. O SóFla, grupo que apoia a atual gestão, foi o principal articulador da mudança.
Na votação da comissão, foram quatro votos contra o pedido e três a favor. A decisão, agora, vai para as mãos do presidente do Deliberativo, Delair Dumbrosck, que já havia dito não concordar com a interpretação do grupo.
Até o momento, 205 sócios-proprietários já haviam preenchido e protocolado as petições para se tornarem membros natos do Conselho Deliberativo. O grupo promete entrar na Justiça contra a decisão e fazer valer o entendimento que tem do estatuto.
Fonte: GE