Saudades do futebol amador, onde as cifras eram reduzidas e o esporte era lúdico. Nomes compostos não faziam parte, apelidos eram comuns. Mais fácil encontrar Zicos, Garrinchas, Pelés do que Vinicius Pachecos, Rubens Cardosos e afins. O máximo que víamos de nomes compostos eram apelidos do tipo Baiano, Guerreiro dentre outros.
Eram tempos onde víamos a bola rolando e não nos preocupávamos com os nomes dos gerentes, supervisores, diretores… Aliás, a maioria dos cargos nem existiam. Eram tempos de arquibancada no cimento, geral, torcidas dividindo os estádios, sem a bendita regra dos 10%. Sinalizadores, bandeiras, papel… Festa completa! A bola era melhor tratada. Com deferência, mas sempre rolando com categoria. Os torcedores eram mais felizes!
Acordei um pouco saudosista! Acho que terei que me contentar com vídeos do Rei Zico e sua inesquecível equipe dos anos 80. Em breve estaremos de férias e ano que vem, firmes e fortes, buscando saber o nome do novo gerente, a nova cor de chuteira ou o penteado moderno e de gosto duvidoso dos nossos jogadores.
Contudo, como o amor pelo Flamengo é sempre maior que tudo, estaremos lá nos estádios apoiando incondicionalmente os jogadores que envergarão o Manto Sagrado, independente da sua categoria e nomes compostos.
Fonte: Falando de Flamengo