O Fluminense virou o “time mais odiado do país” quando a mídia irresponsavelmente e sem provas decretou ter sido uma jogada de bastidores do clube o não rebaixamento de 2013.
Desde então vê-lo se f… é uma vontade pouco disfarçada de torcedores e até jornalistas, que a troco de um achismo começam a propagar lendas como verdades absolutas.
A Unimed não tem 85% do Conca. Ela não pode simplesmente “deixar de paga-lo”. O Fluminense não perderá todos os jogadores que a patrocinadora mantinha. E não, a parte mais “prejudicada” com o fim da parceria não foi o Flu, mas sim a Unimed.
Quem não tem como “usar” o jogador é ela. O Flu tem como usa-los em campo. Logo, com esse ativo “perdido” no meio do racha, só o Fluminense usa. A Unimed só paga e tenta se livrar, sem sucesso, dos que o Flu deseja manter.
E o fato da grana nunca ter ido pra mão do clube e sim diretamente da Unimed pros contratados, hoje, é uma benção nas laranjeiras.
Celso não pode continuar no Flu pelo problema da Unimed Rio. E ao ter que abandonar o clube, perdeu o poder sobre ele. Hoje, paga uma boa grana a alguns jogadores e não pode rescindir com eles. O Flu, ao contrário, poderia.
Dizem que Conca pode ir pra Flamengo, Corinthians, São Paulo, sem o “ok” do Fluminense. E isso é de uma brutal ignorância, já que seu direito federativo, único que importa para o futebol, é do clube. E mais: Os salários dele estão com o Flu, pagos, sem nenhuma possibilidade legal de se romper o acordo.
Não existe essa do “Celso parar de pagar”. Pois se parar, ainda assim, o problema é entre contratado (jogador) e contratante (Unimed). O Fluminense não tem nada com isso e conforme contrato assinado paga 250 mil ao Conca nos próximos 2 anos e só vende se quiser, ou se alguém pagar a multa.
Conca, que não abre a boca, sabe de tudo isso. Das propostas, da tentativa do Celso em vendê-lo e da do Flu em mantê-lo. Fato é que ele tem que se apresentar e jogar, mesmo que prefira que falem por ele, junto ao elenco em Miami.
Sua postura é bastante contestável sabendo que uma só palavra dele encerra 90% do “disse me disse” criado em cima de rumores sem qualquer base legal. Ele pode dizer: “fico”. Ou trazer uma proposta da China pra que seja vendido e, ainda assim, o Fluminense ganharia dinheiro.
O conceito que muita gente faz da parceria Unimed e Fluminense vem a tona agora. E é bem menos confortável pra patrocinadora do que parecia.
Afinal, o Celso Barros não pode vendê-los. Nem deixar de pagá-los. Muito menos usá-los na recepção de um de seus hospitais.
Fonte: Blog do Rica Perrone