Adaptado, Mugni espera titularidade: “Não mostrei 50%.”

Compartilhe com os amigos
Lucas Mugni chegou do Colón-ARG no início de 2014 como promessa de grande jogador para o Flamengo. Foi o escolhido para envergar a camisa 10 imortalizada por Zico. As atuações, no entanto, foram abaixo do esperado até pelo próprio meia argentino. Ele disputou 39 partidas no ano, a maioria delas saindo do banco de reservas. Após um ano no país, Mugni está participando da pré-temporada do clube em Atibaia, interior de São Paulo, e se diz enfim adaptado ao futebol brasileiro. Animado e confiante, garante que ainda não mostrou sequer a metade de seu potencial e que tem muito mais a fazer pelo Rubro-Negro.
– Estou acostumado ao futebol brasileiro. O primeiro ano foi bom para isso. Por isso, falo que foi bom. Não mostrei minhas qualidades, mas me ajudou na adaptação a um futebol que é muito mais rápido do que o da Argentina. Foi adaptação, a primeira vez que fiquei fora de casa, foi tudo. Não mostrei nem 50% do que posso. Com o passar dos dias, bate a saudade. É difícil. Agora já estou bem, me sinto mais tranquilo, com vontade de jogar, de ir para concentração. Ano passado era um peso. Agora venho feliz.
O Flamengo atualmente não tem um camisa 10 definido entre os 11 titulares, e Mugni espera ter nova oportunidade de fazer a função. No primeiro coletivo realizado por Vanderlei Luxemburgo em Atibaia, o argentino ficou entre os reservas, com o atacante Eduardo da Silva atuando recuado, na função de meia, entre os titulares.
– Não sei o que vai acontecer, mas o que quero é ser titular para ajudar o time. O ano passado não foi como esperávamos, mas foi muito bom para mim. Foi a primeira vez que saí do meu país. Muitos jogadores quando saem passam seis meses sem jogar, ainda mais de uma cidade pequena. Eu sempre estive à disposição, entrava, saía, e foi um ano muito bom. Queria jogar mais, mas não deu. Pode ser muito melhor – avaliou.
A pressão, vilã para muitos jogadores, principalmente os jovens, não incomoda Mugni. Nem a nova ou futura concorrência. Para a posição, o clube contratou Arthur Maia e vem negociando com Jadson, do Corinthians.
– O Flamengo é time grande. Se fosse para eu ficar tranquilo, ficava em casa. Sei do meu potencial e do que posso dar. Vou ajudar quem chegar. Arthur Maia é muito bom, vou ajudá-lo e brigar por uma vaga – disse.
Mugni completou 23 anos na segunda-feira e não lamentou estar longe de casa. Muito pelo contrário. O argentino, que nasceu na mesma data que Paulo Victor, comemorou com os companheiros e ganhou até bolo na concentração.
– Já teve muita brincadeira. Estou acostumado a passar aniversário fora de casa. Sempre passo em pré-temporada, até gosto disso. Passo mais tempo com meus companheiros do que com minha família – disse ele, que curte a maior parte do tempo livre com os também gringos Cáceres e Canteros.
O Flamengo fará jogo-treino nesta quarta-feira, contra o RB Brasil-SP. O time segue em Atibaia até o dia 17, quando viaja para Brasília. No dia 18, disputa amistoso contra o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, no Mané Garrincha. Na sequência, viaja para Manaus, onde tem novos amistosos contra Vasco e São Paulo nos dias 21 e 25, respectivamente, na Arena Amazônia.

Fonte: GE
Compartilhe com os amigos

Veja também