Na sua apresentação, Arthur Maia, meia contratado junto ao América-RN, falou sobre a sua trajetória e a realização de se tornar jogador do Maior do Brasil.
– Saí de casa com 10 anos para ir para a Base do Vitória na expectativa das coisas darem certo. Passei 10 anos lá, cresci, e é um clube que devo meu crescimento. Já vinha treinando em Salvador e depois em Maceió. América-RN e Vitória têm histórias, mas no Flamengo é diferente. Quando estamos em clubes menores e jogamos com o Flamengo, temos que dar um algo mais, dar a vida em campo. Hoje, estou aqui.
O jogador também caracterizou o seu estilo de jogo.
– Sou um meia canhoto de bastante agilidade, velocidade, que é o que o futebol moderno pede. Fico na sobra do escanteio, tento servir meus atacantes… Minha característica é de arrancada, de carregar a bola, mas tenho um bom passe e temos muitos atacantes velozes. Isso facilita para o jogador, dar o passe diagonal, colocar os companheiros em boa condição.
Ciente da necessidade do Rubro-Negro por um meia de ligação, Arthur emendou o assunto e falou sobre a histórica camisa 10 do Fla.
– Sobre camisa 10, penso em ganhar o meu espaço, independentemente de número. Minha preocupação é ganhar meu espaço. Na minha cabeça, o número é a 10. Sempre joguei com a 10, mas, como disse, não é o número que vai resolver nada.
Inspiração
– Quem sou eu perto de Maradona ou Messi? São ídolos. Aquele gol foi muito bonito, tenho característica de arrancar… Mas meu grande ídolo no Fla é o Pet. Teve a final de 2001, o Brasileiro de 2009… Zico é intocável, mas de títulos que eu vi, que eu torci e acompanhei, meu ídolo é o Pet.
Luxemburgo
– O Vanderlei é referência para todos. Para mim, é um prazer muito grande estar com ele. Cobra muito, já me deram a dica.
Matéria escrita por Eduardo El Khouri