Casal faz ‘maratona’ para ver o Flamengo em Atibaia.

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“Há sempre alguma loucura no amor. Mas há sempre um pouco de razão na loucura”, já dizia Friedrich Nietzsche. E foi nesse devaneio que o casal de comerciantes rubro-negros, Mário Sérgio Abreu, de 40 anos, e Wellita Borges, 36, saiu da cidade de Nova Friburgo, Região Serrana do Rio de Janeiro, para acompanhar bem de perto o período de treinamentos da pré-temporada do Flamengo em Atibaia, interior de São Paulo. Para isso, eles vão percorrer mais de mil quilômetros (levando-se em consideração o percurso de ida e volta), “deixando para trás” o trabalho e duas filhas – que estão com a avó -, demonstrando, assim, a paixão que têm pelo Rubro-Negro.
A escolha, porém, de se hospedarem no mesmo hotel que a delegação rubro-negra veio por acaso. Sérgio, mais conhecido como “Serginho Doce Mania”, acompanhando os noticiários do clube, convenceu a esposa de descansarem alguns dias, além de poder ver de perto os jogadores e membros da comissão técnica. Entre idas e vindas no resort, Sergio e Wellita tiravam fotos, e conversavam com todos, desde seguranças até membros da alta cúpula do clube, entre eles o presidente Eduardo Bandeira de Mello, que esteve em Atibaia na quarta-feira.
– No fim do ano passado me senti mal por alguns dias e falei com a minha esposa que estava na hora de a gente descansar um pouco neste início de ano. Estava vendo as matérias sobre o Flamengo na internet e procurei para ver como seria. Resolvemos unir o útil ao agradável. É muito bom estar perto dos jogadores, nesse clima. Só não viemos antes por conta do aniversário da nossa filha. Nestes 40 anos, acho que é um dos momentos mais felizes da minha vida – explicou o comerciante do ramo alimentício, que ainda sonha em estampar um dia a marca de sua loja como patrocinadora do clube.
Dos pés à cabeça, Serginho não deixa nunca de vestir algum artigo com o símbolo do Flamengo. Marca registrada até no dia a dia na cidade Fluminense. Boné, óculos, camisas e até o tapete do carro são essenciais para “respirar Flamengo”, como diz o torcedor.
– Essa paixão começou em 1983, quando meu pai voltou do Maracanã e eu me emocionei com a chegada dele. Assim, comecei a me encantar pelo futebol, e claro, ainda mais pelo Flamengo. Mas só comprei a primeira camisa aos 19, 20 anos. Quando eu era mais novo não tinha condição. E agora cada produto que sai, camisa nova, casaco, boné, óculos eu compro.
Boa ação
Além da paixão pelo clube, Sérgio e Wellita carregam consigo o espírito de solidariedade. Os comerciantes estão recolhendo assinaturas de toda a delegação rubro-negra em uma camisa para que a mesma seja sorteada em uma rifa de R$ 5, com intuito de ajudarem uma casa de repouso da terceira idade, em Nova Friburgo. No natal, o casal distribuiu chocolates aos idosos.
Prestes a completarem 15 anos de casamento, essa foi a primeira “loucura de amor” que fizeram pelo Flamengo. Mas uma coisa tem de ser levada em consideração: Nada pode pagar o preço da felicidade…

Fonte: Lancenet
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