Já passou da hora para o Flamengo ter um projeto para achar bons jogadores em mercados alternativos.
América Central, Ásia, e principalmente… ÁFRICA!
A política de austeridade financeira pregada pela diretoria do Flamengo faz despontar o mercado africano como uma ótima saída. O Coritiba ano passado revelou o camaronês Joel, vendido por alguns poucos milhões ao Cruzeiro.
Dificilmente você achará um time europeu que não conte com africanos em seu elenco, carismáticos, eles são a cara do futebol moderno, onde força física e velocidade são quase tão importantes quanto talento.
Não é tão difícil achar para a zaga, por exemplo, um desses “negros maravilhosos” como diria o poeta, narrador da Globo, e (desconfia-se)tricolor Luiz Roberto De Múcio, um desses com 2 metros de altura e robustez do personagem Latrell Spencer do filme “As Branquelas”.
Lembrando que Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe, e Guiné Equatorial também falam português, meio caminho andado para um “gringo”.
Em 2004 desembarcava na Gávea Aluspah Brewah, o jogador serra-leonês de 20 anos chegou no Flamengo para fazer testes, o cara corria 100 metros em 10s2, um tempo respeitável se levado em conta que o então recorde do Troféu Brasil de Atletismo de Róbson Caetano era de 10s8. Abel Braga na época preferiu não contratá-lo, pois não renderia o necessário, mas ao final da Copa do Brasil daquele ano, o Flamengo que não rendeu o necessário pra ganhar do Santo André. (espero que o problema não tenha sido falta de velocidade)
Testes podem ser feitos lá na África mesmo, promovendo eventos (leia-se Peneira) para meninos africanos, sendo ainda por cima uma baita maneira de internacionalizar a marca CRF. Nossa base poderia receber esses meninos africanos, facilitaria a adaptação. Já temos o Queniano tupiniquim Guilherme Negueba, não seria tão difícil revelar um africano, até pelo nível da Base do Flamengo que não é lá essas coisas, diga-se de passagem.
Como diria o VP de Marketing, Luiz Eduardo Baptista:
“Temos que mirar na Lua, se errarmos ficaremos no meio das estrelas.”
Vamos procurar o nosso Samuel Eto’o… E se não acharmos, encontraremos o Obina.
No final das contas, a torcida é que vai dizer quem é o melhor.
Se o Flamengo é raça, o Flamengo é África!
Saudações Rubras Negras, Vinny Dunga.