Falando de Flamengo – Falarei pouquíssimo sobre preço de ingressos. Um parágrafo, no máximo. Falarei, sim, sobre postura, conduta, educação, posicionamento e escolha. E falarei sobre orgulho. Orgulho crescente que sinto não só por ser Flamengo, mas pela postura que a atual diretoria tem adotado frente à cada obstáculo ou caminho a seguir.
O preço do ingresso, causador de tanta polêmica, é muito simples de se resolver. O conjunto a ser respeitado é o somatório de custo, demanda e bom senso. Inicialmente, o Flamengo trabalhou com custo + expectativa de demanda. Cobrou caro, sofreu críticas e conseguiu, a partir de meados de 2014, chegar em números mais próximos do ponto de equilíbrio. Sofreu, aprendeu com os erros, para chegar nesse ponto.
Mas o mais importante é que, quando possuidor do mando de campo, a decisão de que preço cobrar, sendo justo, barato ou caro, deve ser do mandante. E assim se resolve o problema. Se ficar caro, o público será menor. Se ficar barato, o custo chamará à realidade. Assim se chega próximo do tal preço justo. Simples assim. Tem ainda o sócio torcedor, mas o programa também já foi muito debatido e é papo para outra coluna.
O futebol é um dos maiores, se não o maior, orgulho do brasileiro. Até os mais frios e contidos já foram contagiados, um dia, pela paixão que o futebol proporciona. Tamanha importância me faz crer que as federações que regem o futebol possuem uma responsabilidade enorme. E devem ser geridas por quem, no mínimo, respeita as boas práticas de cordialidade e educação.
O fato ocorrido ontem à tarde, em uma reunião com o propósito de aparar arestas, é inconcebível. Não falo como rubro-negro, falo como cidadão. Ninguém, em uma sala com representantes dos clubes e da federação, pode ofender e destratar pessoas. Na verdade, em nenhum ambiente tais atitudes podem ser aceitas. Mas, claro, ganham notoriedade quando vêm de pessoas que não esperamos. Ou esperamos?
Pior é perceber que alguns grandes clubes se unem a isso, ou, no mínimo, se calam. Clubes pequenos são atraídos pela possibilidade de sobrevivência, se submetem aos desmandos e às regras impostas pela necessidade de se manterem. Mas Vasco e Botafogo são infinitamente maiores que a federação. E se não percebem isso, se fazem pequenos ou têm interesses não tão claros.
E para não falar só dos clubes, me impressiona o posicionamento de algumas emissoras de rádio e a passividade de boa parte da mídia frente a tamanho absurdo. Um artista tomando sorvete no calçadão é mais notícia que um presidente de federação xingando um de seus afiliados.
No fim das contas, as atitudes e posicionamentos é que são lembrados. E nesse ponto entra o tal orgulho que sinto em vivenciar o momento que o mandatário rubro-negro bate de frente com essa intransigência e desrespeito. Não só pela educação e cordialidade, mas pela luta em poder praticar o que considera melhor e correto para o Clube de Regatas do Flamengo. Nesses momentos, precisamos escolher nosso lado a partir das nossas crenças, índole e costumes. E eu não tenho dúvidas: #SomosTodosBandeira
Felipe Foureaux
eu apoio o flamengo por que e uma covardia o que tao fazendo pra ele, o bandeira ta fazendo a coisa certa, vamos todos apoiar juntos seremos forte.
é isso ai, protestos contra a FERJ nos estádios já !
É preciso organizar uma convocaçao de toda torcida para o primeiro jogo no Maracanã, para protestarmos contra esse absurdo que a Federançao vem impondo ao Flamengo! #SomosTodosBandeira