Globo Esporte – Jogadores enfileirados no campo à espera do tradicional hino nacional brasileiro. A cena se repete a cada novo jogo do futebol nacional, seja nos estaduais ou no Brasileirão. Mas no Torneio de Manaus foi diferente. O triangular com São Paulo, Vasco e Flamengo, campeão, teve uma inovação: os hinos dos clubes serviram de trilha sonora antes de a bola rolar nas partidas. As torcidas dos três times foram no embalo e fizeram um espetáculo bonito nos jogos disputados na Arena Amazônia.
A ideia foi aprovada por Rogério Ceni. O ídolo do Tricolor paulista gostou da vibração das torcidas com o clima gerado pelos hinos.
– Não sei (se poderia ser adotado no Brasileiro). Eu acho bacana. Claro que o hino nacional deve ser respeitado. É o hino maior, mas sabemos que o torcedor de estádio gosta de participar e sentir. O hino do clube desperta uma voz mais alta no torcedor de uma forma geral. Foi uma ideia inteligente da organização do torneio – elogiou.
O “Mito”, apelido dado pelos são-paulinos a Rogério, também comentou com bom humor sobre os jogadores que desconhecem os hinos de seus clubes.
– É normal. Com as mudanças constantes no futebol é difícil saber. Sabemos trechos dos hinos dos clubes. O (hino) da gente deveria ser uma obrigação saber, mas é completamente respeitável. Tem muita gente chegando agora – finalizou.
Do ano passado para esse, o São Paulo contratou Thiago Mendes, Daniel (lesionado), Carlinhos, Bruno, Jonathan Cafu e está recuperando Breno. O clube também tem negociação avançada com o argentino Centurión, de 22 anos, do Racing. O São Paulo está próximo de confirmar o meia-atacante de 22 anos e adquirir 70% dos direitos econômicos por R$ 12,5 milhões. Na Argentina, a transferência é dada como certa nos bastidores.