Lucas Mugni falou com a imprensa na manhã desta segunda-feira. Sincero, não fugiu dos questionamentos a respeito da sua inconstância. O principal fator? A distância da família.
– Foi a primeira vez que saí do meu país. Muitos quando saem passam seis meses sem jogar. Sempre estive aí, entrava e saía. Minha maior dificuldade foi a adaptação. Foi a primeira vez que fiquei fora de casa, de tudo. Não mostrei nem 50% do que posso. Com os dias, foi batendo saudade, revelou o jogador.
Ele ainda revelou a ajuda de Cáceres e Héctor Canteros.
– É difícil. Já estou bem, me sinto tranquilo, com vontade de jogar, de concentrar. Ano passado era um peso. Agora, venho feliz. Nos ajudamos muito. Compartilhamos o dia todo junto, chimarrão, tererê, tudo. Isso é bom porque reflete em campo.
Com o Flamengo na busca por um camisa 10 e a chegada de Arthur Maia, a concorrência fica cada vez mais complicada para o meia. Mas nada que tire o ânimo do garoto, que fez questão de colocar-se à disposição de Vanderlei Luxemburgo.
– Não sei o que vai acontecer, mas o que quero é ser titular para ajudar o time. Ano passado não foi como esperávamos, mas foi bom. Eu sempre estive à disposição, entrava, saía… Foi um ano muito bom. Queria jogar mais, mas não deu. Mas agora pode ser muito melhor, projetou. O time é grande e terão contratações. Mas sei do meu potencial para mostrar o que posso dar. Vou treinar e brigar por essa vaga.
A camisa pesou? Não para Lucas Mugni, que foi direto em sua resposta.
– O Flamengo é time grande. Se fosse para eu ficar tranquilo, ficava em casa. Sei do meu potencial e do que posso dar, finalizou.
Matéria escrita por Eduardo El Khouri