Luxa garante 4-3-3 pelas características do Flamengo.

Compartilhe com os amigos
Após uma semana de pré temporada, especulações e contratações realizadas, o técnico Vanderlei Luxemburgo finalmente deu o primeiro indício do time titular do Flamengo para o começo de 2015. Além disso, o esquema tático começa a se desenhar com as peças que Luxa tem em mãos. Sem a confirmação da contratação do tão esperado camisa 10, o comandante rubro-negro baseou seu esquema em três atacantes de velocidade e nenhum jogador fixo.
O time que participou da primeira atividade com bola foi a campo com a seguinte formação: Paulo Victor, Léo Moura, Wallace, Samir, Thalyson, Cáceres, Canteros, Eduardo da Silva, Everton, Gabriel e Marcelo Cirino.
Esta formação será baseada na velocidade e na participação efetiva e intensa dos três homens de frente, com Eduardo da Silva vindo mais de trás e funcionando como um falso camisa 10, função que o mesmo já exerceu no Arsenal no passado e que pode fazer bem, devido a sua boa capacidade técnica e qualidade no passe.
“Esse é o perfil. Dizem que é 4-3-2-1, mas é 4-3-3, com atletas mais soltos. Velocidade intensa, com mudança de direção e dentro da característica do Flamengo, sempre ofensiva”, afirmou Vanderlei em recente entrevista.
Com a contenção a cargo apenas de Cáceres e Canteros, a volta de Everton e Gabriel, ajudando na marcação, passa a ser de fundamental importância. Além disso, os laterais deverão ter uma participação defensiva mais forte e o apoio deve ser feito de forma comedida e bem sincronizada, evitando deixar a defesa exposta.
A diferença para o ano passado é a falta de um centroavante fixo, que na maior parte do tempo foi realizada por Alecsandro, e um terceiro homem de meio-campo com um poder de marcação maior, como era o caso de Márcio Araújo. Além disso, Canteros deve ocupar uma posição mais defensiva, para dar sustentação ao esquema.
O time mais uma vez fica a feição para jogar baseado em contra-ataques, explorando a velocidade, o que pode ser de grande valia em partidas contra times maiores e principalmente fora de casa. Contudo, quando enfrentar times de menor investimento, na casa do adversário e retrancas fortes, deve encontrar certa resistência.
Fica evidenciado, dessa forma, a necessidade da contratação de mais um volante de contenção e um centroavante de referência, até para se ter uma variação de esquema.

Fonte: Falando de Flamengo
Compartilhe com os amigos

Veja também