A relação entre a Unimed, o Fluminense e Conca virou um jogo de xadrez. Por baixo do tabuleiro, algumas verdades, jamais tornadas públicas, determinam os movimentos de cada um dos envolvidos:
1) a coluna Extracampo apurou que R$ 60 milhões é o valor da multa rescisória.
2) a cooperativa não pretende pagar mais nenhum centavo a Conca.
3) o jogador poderá acionar a Unimed na Justiça, no futuro.
A estratégia da Unimed – O discurso do esvaziado Celso Barros de que os compromissos com os jogadores serão honrados é pura balela. Já foi informado a Conca que a Unimed não voltará a pagar os R$ 500 mil mensais que correspondem à fatia mais grossa de seu salário. A cooperativa faz terrorismo, na expectativa de o jogador, contrariado, pressionar a diretoria do clube até que ela se convença de que deve negociá-lo.
A estratégia do Fluminense – O clube recebeu proposta apenas do Flamengo: R$ 4 milhões. Valor bem abaixo dos R$ 60 milhões da multa rescisória, o que torna o jogador inegociável. Para o clube, é cômodo manter Conca, pagando-lhe R$ 250 mil de salário.
A estratégia de Conca – Mesmo inseguro com a queda de seus vencimentos de R$ 750 mil para R$ 250 mil, o jogador permanece por ora no Fluminense, enquanto sonha com uma proposta do exterior. No futuro, ele cobrará a conta da cooperativa médica na Justiça. Sua aposta: é mais fácil penhorar na Justiça as receitas da Unimed do que as receitas do clube.
Fonte: Blog da Marluci Martins