Na busca por meia e atacante, Fla não descarta parceiros.

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Na versão 2015 do Flamengo, o silencio é de ouro. A diretoria trabalha em sigilo buscando as contratações para fortalecer o elenco à disposição do técnico Vanderlei Luxemburgo, que já trabalha em Atibaia, no interior de São Paulo.
Nesta linha, o vice-presidente de futebol Alexandre Wrobel não falou sobre nomes ao atender gentilmente o blog, mas reforçou os objetivos para o primeiro semestre: o meia criativo pedido pelo treinador rubro-negro e mais um atacante, além de Marcelo Cirino – a principal novidade até aqui, dentro da “margem de ousadia” na austeridade financeira da gestão que vai equilibrando as finanças.
A diretoria do Flamengo não fala em nomes antes de concretizar as negociações, mas é possível ao menos citar as posições dos jogadores que o clube está buscando?
Nós continuamos trabalhando em cima de um meia criativo e outro atacante, além do Marcelo Cirino. Ao menos para o primeiro semestre, essa é a meta. O sigilo é fundamental para evitar que mercado inflacione o valor, entre outras complicações. O Marcelo, por exemplo, foi uma negociação de três meses, sem vazamentos.
Essa procura respeita o limite do orçamento com rigor máximo ou há uma “margem de ousadia”?
Marcelo Cirino já é uma ousadia. Ele é o nosso único jogador de investidor. Nós temos compromissos com o Doyen Group (investidores que pagaram R$ 13 milhões por 50% dos direitos econômicos do jogador junto ao Atlético-PR). Mas acreditamos no potencial do atacante, que vai fazer 23 anos, é rápido, tem ótimo potencial e boas possibilidades de dar retorno financeiro.
Há possibilidade de outras negociações com parceria de investidores?
Isso será analisado caso a caso, com calma e responsabilidade. Mas se atender aos interesses do Flamengo sem colocar em risco o nosso planejamento, é uma hipótese.
Como é a participação do Vanderlei Luxemburgo na avaliação dos nomes estudados pela diretoria?
Fizemos reuniões praticamente diárias e ele está a par de tudo. A ida ao mercado pode partir de uma indicação dele que se encaixa nos nossos parâmetros como chegar até ele por nós e ser discutido.
Dentro dessa política austera na montagem do elenco, como está o aproveitamento das divisões de base, fundamental por não gerar custo em contratações?
Tomamos algumas medidas no sentido de reestruturar a base, inclusive com mudanças no comando técnico de algumas categorias. Estamos também investindo em infraestrutura, como alojamentos e cozinha. Mas são soluções que só darão resultados a médio/longo prazo. Não se mexe hoje na base para colher os frutos daqui a seis meses.
Douglas Baggio, artilheiro do time na Copa São Paulo, é um nome visto com carinho?
Não adianta pensar em nomes. Inclusive, é uma crueldade com o atleta em formação. Muitos jovens se perderam no Flamengo por serem vistos como “novos Zicos”. O Douglas tem qualidade, mas essa transição para o profissional precisa ser cuidadosa e natural, sem pressões

Fonte: Olho Tático 
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