Vimos a dificuldade para o Flamengo conseguir arrecadar verbas para a conclusão de nosso CT. Vimos a Ambev recusar dar a grana de mão beijada e possivelmente outras empresas também negaram. O diretor de marketing da Ambev uma vez falou que se houvesse uma proposta de um projeto criativo, eles topariam participar. Bem, ao que parece já há a grana (não 100% do que precisam) para o módulo dos profissionais, agora “só” falta o da Base, que a meu ver é tão importante quanto.
Foi tão difícil conseguir arrecadar essa grana, imaginem a dificuldade para arrecadar para a base. Eu e o Luiz Filho (@lavfilho) pensamos em uma forma de arrecadação onde a torcida seria um dos financiadores. Não, não se trata de pulseiras nem tijolinhos, por mais que eu até ache a ideia bacana. Trata-se de uma nova fonte de arrecadação que eu nunca vi nenhum clube se aproveitar dela.
A ideia é fazer um Festival de Músicas do Flamengo, no estilo Rock In Rio. A duração e data eu não posso precisar, pois não depende de mim e nem do Luiz para isso. Dependeria apenas do Flamengo “comprar” a ideia e botar o projeto para frente.
O intuito é também ser pioneiro em um novo tipo de atividade e relacionamento de um clube de futebol com sua torcida e patrocinadores, gerando uma nova e promissora fonte de renda, além de alavancar o nosso querido programa de ST.
Ele seria realizado no Rio de Janeiro, na cidade do Rock ou na Sapucaí, eu prefiro na cidade do Rock pois há uma infraestrutura melhor e a capacidade é bem superior. A ideia é levar o Festival para mais 3 cidades, Brasília, Belém e João Pessoa. As cidades foram escolhidas estrategicamente devido a grande quantidade de Rubro-Negros e por serem mais acessíveis para os flamenguistas de outros estados próximos que quiserem ir.
Na divulgação do evento, alguns artistas e bandas já seriam divulgadas no line-up e alguns seriam escolhidos pelos sócio-torcedores, na sua página no site do Nação Rubro-Negra. A ideia seria fazer um levantamento de bandas e artistas rubro-negros (no caso de bandas, com pelo menos um flamenguista), que já haveria uma identificação imediata com o festival e dependendo até rolaria um desconto no cachê, já que toda a arrecadação seria revestida para a conclusão do CT e uma grande atração internacional como chamariz.
O Flamengo teria uma grande arrecadação com bilheteria, mas não seria sua única fonte de receitas. Como disse acima, “a torcida seria um dos financiadores”. Em um evento desse porte, há inúmeras formas de arrecadação. Por exemplo, a Ambev, que disse que apoiaria ideias originais e criativas, compraria o direito de exclusividade na venda de cerveja no evento, uma grande empresa de fast food, pensei no Burger King, pois participa do Movimento Por um Futebol melhor, compraria o direito de exclusividade na venda de lanches, uma de destilados e uma de espumantes (Absolut e Chandon) para os camarotes, direito do nome (naming Rights) do evento e transmissão ao vivo do evento. Não tenho competência de definir um valor para cada operação, mas considerando um evento de 2 ou 3 dias, com 100 mil Rubro-Negros no RJ e mais dezenas de milhares em outras cidades por dia, acredito que seja uma grana alta e sem o discurso de “ajude por ajudar”, que me irrita profundamente.
Pensei em três setores, a Pista Comum, Pita Vip e Camarotes. Pista comum: R$100,00 (meia R$50,00) | Pista VIP: R$350,00: Open Bar – comida e bebida liberada | Camarotes: Preço a definir A venda para os ingressos da Pista VIP é dividida onde R$200,00 é o valor do ingresso e R$150,00 o valor do Open bar, e ela terá meia-entrada, mas somente o valor do ingresso, não tendo desconto para o valor do Open bar. Sendo assim, a meia-entrada seria de R$250,00 ( ½ entrada + Valor do open bar).
Ativação dos patrocinadores já existentes do Flamengo, montando stands deles no local dos eventos onde a Viton 44 venderia seus produtos e realizaria ações que ela desejar, a Herbalife seus produtos de nutrição, a Adidas materiais esportivos e a Caixa para abertura de conta corrente e financiamento de carros, imóveis, crédito para pessoa física/jurídica. O objetivo é aproximar a relação do patrocinador com o Flamengo e também com sua torcida. Durante o evento, teriam diversas ações de marketing com ídolos e atletas atuais do clube. No local do evento, teriam postos de cadastramento do programa Nação Rubro-Negra e uma loja oficial móvel (estilo a que o BAP falou na campanha). Sócio-torcedor teria direito à meia-entrada e o torcedor com a camisa do Flamengo da adidas também teria o direito (Como a cada camisa vendida o Fla ganha royalties, seria uma forma de “forçar” algumas vendas). Seria interessante algumas promoções para alavancar o Sócio-torcedor, como um desconto de 50% na adesão de um plano semestral para uma espécie de teste, onde o torcedor verá que é bom para suas finanças participar do programa ganhando ingressos (ou desconto neles) e tendo vários descontos no Movimento Por Um Futebol melhor. Passado os 6 meses ele pagaria o valor normal mas ele teria a certeza de que não ficaria no “prejuízo” de R$30,00 e sim podendo ficar no “lucro” dependendo de suas compras. Não seria preciso fazer grandes investimentos com a divulgação. Podemos abusar das redes sociais fazendo vídeos no youtube usando os atletas e alguns ídolos, inserções nas rádios e mobiliário urbano nas cidades que sediarão o festival, além do canal que possivelmente compraria o direito de transmissão.
SRN
@JasonCRF