O futebol precisa de doadores.

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O ano de 2015, enfim, começou para a maioria de nós, meros mortais. O trabalho do ano que passou deve ser superado pelo por vir, em todos os aspectos. Melhorar a qualidade, a técnica, aprimorar o talento e alimentar a força de vontade. Esses quesitos não servem apenas para nós, esperançosos pelo o horário de almoço, em raros momentos de tranquilidade, mas para todos aqueles que querem um ano próspero, incluindo nosso querido futebol brasileiro e seus atletas cada dia mais supervalorizados. Esse tal de futebol brasileiro que a tantos soa pobre, fraco, obsoleto e sem perspectiva de um futuro decente, precisa aprimorar-se. E muito.
Nos últimos dias de 2014 e nessa primeira semana de 2015, as palavras “ventilado” e “especulado” foram as mais citadas não só pela imprensa, mas por torcedores e hipotéticos conhecedores das entranhas do futebol; assim como “seria”, “poderia”, “estaria” e “viria”, nunca afirmando, sempre imaginando. E poucas vezes se confirmou, pelo menos nos grandes clubes do país. O mote de não confirmar dá margem para reparar um erro futuro. De tanto chutar, uma hora acertará. Mais um ponto a evoluir.
Um exemplo claro é o meia do Fluminense Dario Conca, o mais especulado dos últimos dias. Após o rompimento da UNIMED / FLU, os problemas financeiros do Tricolor se agravaram e a insatisfação do jogador parece ter tomado grandes proporções. Flamengo e Corinthians, este segundo sem muitos recursos, travavam uma batalha pelo atleta, que chegou a ser dado certo no Rubro-Negro. Diante do assédio, Peter Siemsen, presidente do Fluminense, tratou de dizer que não vende o jogador, entrando em total contradição ao dono de 80% dos direitos econômicos do jogador, Celso Barros, presidente da Unimed. No fim de tudo, por enquanto, Conca é do Flu.
Uma ressalva para o Flamengo, um dos privilegiados nas contratações por sua credibilidade conquistada a pouco. O clube acertou, junto ao fundo de investimentos Doyen Group, o atacante Marcelo Cirino, destaque do Atlético Paranaense na temporada de 2013. O contrato é de três anos, mesmo período que o clube da Gávea tem para pagar o empréstimo de R$ 16,5 milhões para compra de 50% dos direitos econômicos do atacante. Seguramente a melhor contratação até o momento. Seria superado pela compra do Cruzeiro por Leandro Damião, mas a má fase do atacante desequilibrou.
De qualquer forma, estamos sofrendo, o futebol brasileiro, assim como a comunicação, está sangrando e precisando de doadores dispostos ao sacrifício. O oxigénio que antes sobrava em nossos pulmões é coisa rara atualmente. Que o ano de 2015, com o esforço previsto, nos torne mais fortes.

Fonte: De Letra
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