Paralisação do jogo para análise de lances é empecilho na TV.

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No futebol digital, as transmissões esportivas têm que se adaptar a uma nova realidade. As emissoras detentoras dos direitos podem transformar a experiência de quem está em casa, sabendo explorar os recursos disponíveis. A riqueza será muito maior com a disponibilidade de imagens e animações de sistemas modernos.
Por outro lado, se existir uma demora demasiada na revisão dos lances, estendendo demais o tempo da partida, o “negócio futebol” para televisão pode ser menos interessante. As televisões abertas seguem uma rígida programação, com clara definição nos horários de início e término de novas atrações.
Partidas de tênis e vôlei, por exemplo, são transmitidas na TV aberta no Brasil em raros momentos. Não dão audiência e atrapalham a grade por causa da imprevisibilidade do tempo da partida, dizem alguns especialistas.
O ‘negócio futebol’ no Brasil ainda está muito atrelado às preferências e especificações da Globo. A TV investe alto no esporte e, obviamente, espera a rentabilidade projetada. Toda pauta que está relacionada ao futebol no Brasil passa obrigatoriamente pelos escritórios da emissora carioca.
Reprodução
Para ser detentora do Campeonato Brasileiro, a Globo negocia individualmente com cada clube. Corinthians e Flamengo recebem quase R$ 200 milhões. Atlético e Cruzeiro estão bem abaixo, com cerca de R$ 60 milhões.
“Futebol é negócio e também tem que ser visto como tal. Se o tempo para revisão de imagens for prejudicial para o negócio, para as transmissões, talvez não faça sentido. Quem mais investe no futebol brasileiro hoje é a Globo. Ela quer uma atração que dê audiência, retorno financeiro e que encaixe na grade”, explica o ex-árbitro e hoje comentarista da Rede Globo, Leonardo Gaciba.

Fonte: Super Esportes
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