Relembre apresentações que deram errado.

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Se a primeira impressão é a que fica, qual é o futuro de um jogador que troca o nome do time logo na sua apresentação? E se o reforço, um tanto quanto fatigado, desmaia de cansaço? Qual é o clima para o treinador que, assim que é anunciado, sofre protestos da própria torcida?
Organizadas na melhor das intenções, como boas-vindas calorosas a um novato no clube, as apresentações nem sempre saem como se esperam. Ora embaraçosas, ora curiosas, elas podem dar errado ou sair do roteiro de diferentes maneiras, todas memoráveis.
Na lista a seguir, o UOL Esporte listou um bom número dessas excentricidades que te farão rir ou chorar (dependendo do ponto de vista):
Bem vindo ao…
Nenhum erro é mais clássico que o do nome do time. E ninguém vacilou com tanta maestria quanto o ex-lateral Gustavo Nery. Quando chegou ao Corinthians, em 2005, ele se disse feliz por atuar pelo “Corinthians Futebol Clube”. Ato falho? Anos depois, quando fechou com o Inter, ele repetiu a gafe e disse que estava contente por jogar no Grêmio.
Gustavo Nery, é claro, não foi o único. Amoroso citou a “Sociedade Esportiva Corinthians” ao chegar no Parque São Jorge. Roberto Horcades, então presidente do Fluminense, chamou Fred de Fábio e Celso na apresentação do centroavante nas Laranjeiras. Paulo Odone, no Grêmio, trocou Vagner Mancini por Valter Avancini, enquanto Alberto Dualib disse ter contratado “Carpegiano” em vez de Paulo César Carpegiani.
Mal súbito
“Um jogador sobe na vida, mas cai diante das câmeras”. Foi assim que Glenda Kozlowski, então apresentadora do Globo Esporte, apresentou Paulão, zagueiro contratado pelo São Paulo em 1999. Sem comer há dez horas, o jogador desmaiou enquanto concedia uma entrevista. Por sorte, não passou de um susto e no mesmo dia ele riu do ocorrido.
Anos depois, algo parecido aconteceria no Corinthians. Marcinho chegou, falou com a imprensa e foi fazer exames na academia, à vista dos repórteres, mas passou mal e teve de ser carregado por funcionários do clube. Assim como o caso de Paulão, não passou de um susto.
Time nada demais
Tem quem chegue na casa nova e erre a mão ao falar do passado. Nilmar, em 2005, agradeceu o Corinthians por finalmente jogar em um time grande, “esquecendo-se” do fato de que foi revelado pelo Inter. Já Ilsinho, ao chegar no São Paulo, atacou deliberadamente o Palmeiras, clube no qual foi formado: “Parecia o Titanic afundando”.
Por outro lado, tem aqueles que são mal compreendidos. Seedorf chegou ao Botafogo em 2012 como grande astro, mas foi criticado pela comparação inusitada que fez na apresentação: “Em 2004, a Grécia ganhou a Eurocopa. Por que o Botafogo não pode ganhar o Campeonato Brasileiro?”, disse o holandês.
Fora, Waldemar!

Em 2003, o Flamengo dispensou Oswaldo de Oliveira e, em crise, decidiu efetivar o irmão dele, Waldemar Lemos, que era o auxiliar. Já na coletiva em que fez o anúncio a diretoria sentiu como seria a recepção da torcida, que demorou segundos para pedir a cabeça do novo comandante rubro-negro.
Rap dos Bad Boys
O Flamengo reuniu Romário e Edmundo no ano de seu centenário. Não contentes em unirem suas forças no time dos sonhos, os dois resolveram promover a parceria. Na apresentação do “Animal”, o Baixinho foi convidado de honra e cantou, junto com o hoje desafeto, o seguinte refrão:
“Le, le, le, ô le, le, le, á / com bad boys no seu time já pode comemorar./ Somos bad boys isso não tem nada a ver, /Cante com a gente esse rap que você vai aprender”. O refrão provocativo virou funk e foi gravado por Romário e Edmundo, que não tiveram sucesso na Gávea.
Reforço que não chegou
Em 1997, o São Paulo abriu seu salão nobre no Morumbi para receber Renato Gaúcho, que se apresentou à imprensa, falou sobre o futuro novo clube e posou com a camisa. Só que não a vestiu. Ele dizia que queria assinar contrato somente depois de fazer os exames médicos.
Na verdade, o malandro atacante queria provocar o Fluminense, seu clube de então, que lhe devia salários. Ameaçado de perder o craque, o time carioca colocou a mão no bolso, pagou as dívidas e trouxe Renato de volta ao Rio, deixando o mico da “apresentação” nas mãos do São Paulo.

Fonte: UOL
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