Coluna do Flamengo
Imagens da briga entre torcedores do Flamengo e do Vasco durante jogo na Arena da Amazônia, em Manaus, nesta quarta-feira (21), serão analisadas pela Secretaria de Estado da segurança Pública do Amazonas (SSP-AM). O titular da SSP, Sérgio Fontes, informou que a medida tem o objetivo de identificar os envolvidos na confusão. A secretaria informou ainda que avalia a necessidade de reforçar a segurança pública nos próximos jogos na capital.
O confronto aconteceu no intervalo do jogo, no anel que dá acesso à arquibancada do estádio. Durante pouco menos de cinco minutos, torcedores dos dois times se enfrentaram arremessando lixeiras e explodindo morteiros. Para a SSP-AM, o conflito não foi planejado e surgiu por falhas na segurança privada.
“Já vi algumas imagens. Nosso próximo passo é identificar e punir os torcedores que vão para a Arena brigar e não para torcer. É lamentável que torcedores vão ao estádio com esse ânimo de brigar, porque ali há famílias e crianças”, disse Fontes.
Segundo o secretário de segurança, o evento esportivo era particular e a responsabilidade pela área interna do estádio é da segurança privada. A SSP afirmou que a atuação da secretaria no local foi secundária.
“Justamente prevendo uma eventual falha no sistema privado de segurança é que a segurança pública está lá presente. A Polícia Militar foi acionada de maneira rápida, agiu de forma eficiente, evitou danos e prejuízos à integridade física dos torcedores. Não vejo nenhuma falha no sistema de segurança pública. A empresa de segurança privada deslizou e esses deslizes serão avaliados hoje [22] em uma reunião para evitar que voltem a acontecer”, explicou.
Duas pessoas foram detidas. No momento da confusão, pessoas que não estavam envolvidas na confusão precisaram entrar nos banheiros do estádio para se proteger. Segundo a SSP, não houve feridos no confronto e estragos materiais foram mínimos.
Na manhã desta quinta, o governador do Amazonas, José Melo (PROS), afirmou que os envolvidos provavelmente não são do estado. “Aquilo não é coisa do amazonense, do Amazonas e de Manaus. Aquilo é uma anomalia, um câncer que deve ser extirpado. Aquilo foi algo que ninguém concorda e os culpados devem ser punidos da forma mais severa possível. Fizemos uma Copa do Mundo organizada e nossa juventude recebeu o troféu Fair Play [filosofia do esporte que prima pelo jogo limpo e justo]”, enfatizou o governador.
Fonte: G1
