Tudo foi como deveria ser.

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Chegar em casa, pegar uma cerva na geladeira depois de um dia de trabalho, cair no sofá e ver o Mengão jogar. Que saudade que eu estava disso! Tudo bem que já havia rolado aquele jogo-treino contra o Red Bull e o amistoso contra o Shakhtar Donetsk, mas no primeiro eu estava no trabalho e no segundo o Esporte Interativo não contribuiu e simplesmente não funcionou como deveria lá em casa. Se eu consegui assistir a 30% da partida, foi muito.
Mas não tem problema nenhum. Talvez o destino quisesse que eu começasse o ano vendo o Flamengo dar aquela ensinada de leve no eterno vice, que por sua vez insiste em não aprender a lição. Aliás, falando em destino, essa também foi a primeira vitória do time no ano. Poderia ter adversário melhor pra isso? Obrigado, Super Series!
Claro que, apesar do cenário de rivalidade, era um jogo de pré-temporada e acredito que ninguém esperava que fosse tecnicamente bom. Porém, para compensar isso, os caras correram bastante e fizeram principalmente com que a parte inicial da partida ficasse com um ritmo bem maneiro de acompanhar. Quase nem dava para eu ir na geladeira buscar a próxima cerveja.
Quanto ao resultado óbvio, os 90 minutos seguiram corretamente o script. Curiosamente (ou não), o Flamengo teve no jogo uma atuação quase nostálgica, nos fazendo lembrar da temporada passada.
Partindo de um dos destaques de 2014, Paulo Victor novamente fechou o gol e deu a entender que esse ano a gente ou vai empatar em zero a zero ou vai vencer. O que poderia ser apenas uma fase, vem se transformando cada vez mais em qualidade comprovada por defesas absurdas. Outra velha situação repetida foi que o Cáceres já conseguiu tomar um cartão amarelo. Gosto dele, mas espero que ele um dia consiga segurar a onda com esses cartões.
Chegando ao ponto alto, o mito merecidamente deixou a marca dele. Como disse por aqui algumas vezes, pra mim o Éverton foi de longe o melhor jogador do time ano passado, então nada mais justo que deixar sua marca no clássico.
Não posso deixar de destacar o também previsível comportamento vascaíno enfrentando o rubro-negro master. É impressionante a capacidade que eles têm de tremer na base quando encaram o Manto mais bonito do mundo. Além da falha do Sandro Silva, que permitiu que o Éverton ficasse na cara do gol pra finalizar e parar de dar falsas esperanças aos integrantes de série B, teve até jogador caindo sozinho carregando a bola.
No próximo domingo temos o último jogo do torneio, contra o São Paulo. Agora acho que já é hora de apresentar um pouco mais de futebol para definitivamente estarmos preparados para o início do Campeonato Carioca, embora todos saibam que historicamente já temos uma considerável vantagem na competição.
SE É PRA TER O HINO…
Uma das coisas que eu acho mais chatas em jogos entre clubes do mesmo país, é tocar o hino nacional. É sem sentido, sem graça e ainda por cima faz com que a espera pra partida começar dure um pouco mais.
Curti a ideia que foi colocada em prática ontem, tocando o hino dos dois clubes. Imagina esse momento acontecendo no Maraca lotado? Vai ter time pedindo pra sair antes da bola rolar.

Fonte: Falando de Flamengo
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