O Globo – A cláusula do regulamento do Carioca conhecida como “Lei da Mordaça” impõe o sigilo. Sob pena de serem punidas se fizerem críticas à Federação de Futebol ou contestarem a organização do campeonato, fontes dos clubes pedem anonimato, mas trabalham nos bastidores para trazer à tona supostos pontos obscuros da administração da Ferj. Os clubes estimam que “não está esclarecido” o destino de aproximadamente R$ 25 milhões, relativos ao total de arrecadação de cotas de transmissão, “naming rights”, publicidade estática, quadro móvel e delegados de partidas.
Insatisfeitos com os rumos que a Federação tem tomado nos últimos anos, quando conseguiu arrecadação de bilheteria superior aos ganhos dos clubes, que sempre terminam o Estadual no prejuízo, os clubes organizam o contra-ataque contra o controle político da entidade, que tem a sua maioria com direito a voto composta pelos pequenos do Rio.
LUCRO DE R$ 2 MILHÕES
A lista de supostas irregularidades organizada logo após a derrota da dupla Fla-Flu no arbitral que decidiu pela meia-entrada universal continuou a ser alimentada mesmo com um pequeno recuo da Federação na política de preços nos jogos de ambos no Maracanã. O levantamento aponta a falta de transparência como o principal problema, porque as fontes dos clubes alegam que a Ferj não publica balanço e não tem compartilhado informações e receitas. Isso, segundo os clubes, seria um desrespeito ao Estatuto do Torcedor. No site da entidade, o último balanço encontrado foi o dos exercícios de 2012 e 2013, quando a Ferj teve lucro de R$ 2 milhões. O balanço foi aprovado com ressalvas por uma empresa de auditoria.
Entre as denúncias, estaria a falta de repasse dos recursos arrecadados com a venda de placas de publicidade estática nos estádios, que seriam de R$ 5 milhões. A venda do nome do Campeonato Carioca para a empresa de bebidas Viton 44 gerou outros R$ 5 milhões, que também não teriam sido repassados, segundo a denúncia.
A cota de TV paga pelos direitos de transmissão do campeonato também gera problema, segundo os clubes. A quantia total é sigilosa por contrato, mas o levantamento estima que aproximadamente R$ 19 milhões sobrariam após o repasse para os quatro grandes. E o destino não tem sido especificado, argumentam.
Uma parte seria destinada aos prêmios por desempenho no Carioca, algo em torno de R$ 7 milhões. Os clubes querem saber como a entidade tem aplicado o restante, cerca de R$ 12 milhões.
Outra queixa é em relação ao quadro móvel cobrado pela entidade, o mais caro da Série A do Brasileiro, de R$ 20 mil por jogo no Maracanã e R$ 11 mil por partidas fora do estádio. Além disso, a Ferj cobraria entre R$ 2 mil e R$ 2,6 mil por delegado de jogo.
A conclusão dos clubes é que a entidade tenha arrecadado somente com as duas taxas cerca de R$ 1 milhão em 2014. E eles estimam ainda que apenas com o Carioca no último ano, a Federação tenha ficado com R$ 1,5 milhão da renda bruta de todos os jogos, devido à taxa de 10% sobre a bilheteria.
FERJ RESPONDE
Através de sua assessoria de imprensa, a Ferj informou que o balanço é aprovado na Assembléia Geral e publicado por força da lei até o último dia de abril.
A entidade, ainda por meio da assessoria, disse que “as cotas de transmissão são repassadas para os clubes. O critério de distribuição é aprovado em conselho arbitral, além da porcentagem que é destinada para a premiação”.
“O naming rights é uma propriedade da FERJ e no último ano foi destinado para o aumento substancial da premiação que subiu de R$ 800 mil para mais de R$ 6 milhões e tem parte rateada com os clubes que expuseram a marca “Guaraviton” em alguma parte do uniforme. Este ano, o naming rights não foi negociado e ainda sim a premiação se manteve”.
“A publicidade estática é outra propriedade da FERJ que até 2013 era direcionada para os clubes, mas que foi redirecionada para o pagamento de uma conta resultada de uma derrota judicial. Em 2006, o Campeonato Carioca teve preço promocional. Em 2007, os clubes reajustaram o valor e o Ministério Público processou os clubes, concentrando na FERJ. Desde 2013, essa conta está sendo paga com a verba proveniente das placas. Essa foi a solução encontrada, já que não seria possível fracionar a multa por todos os clubes que disputaram o Carioca de 2007”.
“Delegados e quadro móvel são pagos em função de cada jogo”.
QUEM DIRIA HEIN FERJ?
SACANEAR O FLAMENGO FOI O COMEÇO DO SEU FIM!!!!!!!!!!
VAIA CON DIOS “AMIGO”…
Caramba! Como são hipócritas, porque esconde e não apresenta determinados balanços, acham que todos são idiotas e tenham que aceitar que esta FERJ se aproprie do dinheiro que são dos Clubes e não dela. O Balanço desta entidade tinha que ter a aprovação de todos os Clubes conveniados. Fora Rubens Lopes e sua Corja maldita.
Ano que vem, basta colocar os juniores no estadual da FERJ e criar uma liga carioca para os profissionais.
É… Pinico Miranda e Caixa d’água segundo estão achando que estão lidando com aquelas figurinhas ridículas das antigas diretorias rubru-negras e tricolores? Estão se ferrando!
Infelizmente nosso maior rival(Vasco),cada vez mais se apequena por causa desses cartolas safados como Eurico e o botafogo já virou time pequeno…olha quanto a FFERJ está lucrando em cima dos clubes, O flamengo entrou de corpo e alma nessa briga e os ladroes estão agindo de todas as formas para prejudica-lo, chegou a hora mostrar o quanto é gigante o Flamengo trem pagador deste campeonato falido e exigir seus direitos na justiça e pedir ajuda ao governo nessas armações absurdas da FFERJ.
Tenho medo da chapa azul acabar, o Eurico ja conseguiu tirar o Bap