Globo Esporte – Boa parte dos 24.219 torcedores (20.628 pagantes) que foram ao Maracanã na noite de quinta-feira para assistir a Flamengo x Boavista não teve vida fácil. Houve muita confusão para entrar no estádio, com filas enormes para comprar ingresso nas bilheterias pouco antes do jogo começar e muita lentidão também nas catracas. Por conta disso, muita gente só conseguiu ver o duelo a partir dos minutos finais do primeiro tempo. A solução encontrada foi abrir outros setores, que não estavam programados anteriormente.
A concessionária que administra o Maracanã emitiu nota oficial sobre o episódio em que culpa o acaso e o fato de um número pouco expressivo de pessoas ter comprado ingressos pela internet, apenas 3,6% do total. Ela cita que cerca de 17 mil bilhetes foram vendidos somente no dia do jogo, sendo 15 mil a partir da abertura dos portões, às 17h, “número que torna inviável não ter filas nas bilheterias”, que abriram às 10h.
O Flamengo, por sua vez, acredita em erro da concessionária. Segundo o clube, a carga de ingressos era de 29 mil e foi comunicada ao Maracanã. Mas a concessionária teria trabalhado com uma estimativa para baixo, de cerca de 15 mil, alocando menos recursos. Pouco antes da partida, a torcida compareceu em peso, mas havia menos bilheterias abertas e menos funcionários nas catracas, o que gerou muita lentidão para entrar no estádio e, consequentemente, confusão.
– O Flamengo não merece passar pelo que passou hoje. Nós dimensionamos a carga para 29 mil e deu 24 mil. Ainda tinha uma folga. Simplesmente a operação não funcionou. Vamos sentar com o consórcio para discutir. Isso não pode se repetir. O torcedor do Flamengo precisa ser respeitado – afirmou o presidente Eduardo Bandeira de Mello.
Em seguida à declaração do mandatário do Flamengo, a concessionária alegou que teria ficado decidido em reunião prévia uma carga de 15 mil ingressos para o jogo contra o Boavista e que o clube da Gávea teria participado junto da Polícia Militar.
O atrito foi gerado. De um jeito ou de outro, quem perde é o torcedor rubro-negro.
Os caras não sabem operar um estádio, respeitar o torcedor, prestar serviços mas cobrar taxa é com eles mesmo! Para operar um estádio assim eu teria participado da “licitação”
Sabe o que é isso? É ter estádio com a ótica privatista do lucro, e não para atender o público.
Pra ter lucro tem que cortar tudo o que tiver gasto, e quem paga a conta é o otário do torcedor rubro-negro, que não se levanta contra esse governo privatista e o consórcio vampiro.
A ótica do lucro implica em aumentar a quantidade de torcedores no estádio. Quanto melhor atendidos, mais atrairão outros clientes para o próximo jogo. A lógica do Estado é empregar o maior número de eleitores nos seus quadros. Aliás, nunca soube que o Maracanã era o paraíso na terra quando o estado dele se incumbia. Essa é novidade para mim. No caso, o problema não decorre de ser um estádio privado (os estádios dos clubes também são privados e alguns estão funcionando sem esses problemas), mas sim de algum “ruído na comunicação” ou incompetência mesmo.
todo mundo comprando em cimda da hora..nem na Alemanha ia da certo..la por exemplo os caras comprar carne para a temporada inteira..