Falando de Flamengo – Com duas oportunidades realmente claras de gol antes dos 15 minutos do primeiro tempo, parecia que o Flamengo acabaria resolvendo sem grandes problemas o jogo contra o Madureira e levaria os três pontos pra casa, o que nos manteria na liderança da competição.
Mas além do Márcio Araújo e do Éverton terem desperdiçado suas respectivas chances iniciais, que certamente mudariam o panorama do jogo por se tratar de um adversário de peso bastante inferior, o time não conseguia se organizar defensivamente mesmo estando com três volantes em campo.
Nos frequentes momentos de ataque rubro-negro, dois deles, Canteros e Márcio Araújo ajudaram bastante, mas na hora do time se defender a coisa toda se complicava e o Madureira começou a arriscar bons chutes de fora da área. Nessas tentativas, o lateral esquerdo Luiz Paulo acabou acertando uma pancada violenta que nem mesmo o melhor goleiro do Brasil conseguiu defender.
Logo após o gol começamos a observar uma situação que, na minha humilde opinião, foi bastante injusta. A torcida no Raulino de Oliveira começou a pedir a entrada do Léo Moura e a reclamar fortemente da atuação do Pará. Considero isso injusto primeiro porque o Pará não estava jogando mal e depois porque até praticamente ontem, era o próprio Léo Moura quem recebia a gigante cobrança e pedidos contrários aos que vimos ontem, querendo que ele saísse.
No segundo tempo o jogo se manteve basicamente igual, apenas com algumas substituições. Após dez minutos de uma delas, a entrada do Arthur Maia no lugar do Canteros, o Flamengo finalmente chegou ao gol de empate, fazendo com que pelo menos a gente mantivesse a invencibilidade.
Depois de uma cobrança de escanteio, o estreante da vez, Bressan, chutou a bola quase caindo e foi originada a grande discussão do domingo. A arbitragem validou o gol, em uma extremamente difícil decisão que é para ser tomada em um segundo, mas logo em seguida os replays e ângulos foram mostrados de maneira insistente para chegarem finalmente a conclusões dúbias.
É por essa razão que particularmente preferi não cravar que sim ou que não, mas PARECEU que de fato não foi gol. A real é que, na dúvida, o que fica é o que foi validado e o resto é chororô. É óbvio que então em meio a essa confusão estava certo chamar de “gol polêmico”, mas garantir como “gol irregular”, como muitos falaram convictos depois do lance, achei exagero. E na boa? Insistir nessa discussão vai ser mais uma vez ficar girando infinitamente em torno de um assunto que não vai dar em nada, repleto de convicções com cara de indecisão.
Afinal, Léo Moura fica ou vai? Será que o Luxemburgo acertou com as mudanças no time para a partida contra o Madureira? E as substituições? Não é para o Cáceres ter saído em vez do Canteros? Foi gol ou não foi? Com o empate na base da certeza duvidosa, ao menos ainda só dependemos efetivamente da gente para ultrapassar o Botafogo.
No próximo domingo tem clássico contra o foguinho no Maracanã, porém até lá, dando uma pausa no Campeonato Carioca, na próxima quarta-feira iniciaremos nossa nova saga na Copa do Brasil.
Felippe Fogli
uma coisa é certa: O Luxa quis inventar, e deu errado. 3 volantes? Cáceres ainda não voltou de 2014. Está errando muito, e na frente da zaga, entregando o ouro. Sei que era a tentativa de dar ritmo de jogo ao Caceres, mas deveria tirá-lo, pois o jogo se mostrou ruim para o Fla, então era hora de voltar com o time do jogo anterior. Ele bagunçou a defesa, e junto com o Bressan, que também estava estreando, e ainda não tem entrosamento adequado, a zaga ficou exposta. Pra mim, o único culpado é o Luxa, e agora ele reclama da situação do Leo Moura, tentando tirar o foco dele e jogando para o Leo…