Falando de Flamengo – E aí povo… Perdão pela ausência. Sambei, sambei, sambei sem dó nem piedade. Apaguei na quarta de cinzas pela manhã e quando Flazarei (mais uma vez), ressuscitando no meio de confetes, serpentinas, garrafas das mais variadas bebidas e, devo admitir, uma baranga horrorosa vestida (parcialmente) de princesa (??!!), o Flamengo era o líder dessa porra.
Não fui ao Maracanã, não assisti na TV, não escutei no radinho e fod* que meu brother Mercio-Querido-Sorin acha disso. Eu até respeito o empenho do cara nesse treco de querer estar lá sempre, mas isso cheira a nerdice demais pro meu gosto. Pô… O cara fica se lamuriando que o Carioqueta isso, que o Carioqueta aquilo e vai a todos os jogos ??!! Essa conta não fecha.
Agora a justiça disse que pode sim falar mal do Campeonato Estadual. Levantei inspirado com essa parada de esculachar as coisas. Já comecei logo falando mal do Sorin, que topou dividir o espaço aqui no Falando de Flamengo comigo. Serve de cartão de visita pra mostrar que hoje eu não estou bom.
Vamos lá que a justiça liberou… O Carioca é uma m* mesmo. Somos líderes de uma competição mequetrefe disputada pelos nanicos e pelos três (ainda) ditos grandes. Nossa participação é uma espécie de moral que a gente dá pra esse povo todo. Só jogo nosso enchendo e alguém me contou que até tumulto pra entrar em Flamengo e Boavista aconteceu. Sinistro.
O problema do Estadual é esse troço de Segurança nos Estádios. Frescurada. O decantado charme dos Cariocas de outrora residia nas verdadeiras batalhas em campo, nas arquibancadas e nas cercanias dos estádios dos nanicos. Esse jogo contra o Madureira, por exemplo, era pra ser disputado sob o inclemente sol do subúrbio carioca, no estádio (otimismo) que era conhecido em tempos idos como o “estádio difícil de entrar”. Aí o time dos caras ia acabar fazendo frente, conhecedores de todos os atalhos e buracos do gramado. Ficava até parecendo Libertadores. Saudades eternas do Alçapão da Rua Bariri.
Pô… Se o cara topa pagar ingresso para assistir jogo contra o Madureira naquele estádio é porque não tem mesmo amor-próprio. Aí fica esse arrastar de correntes de “a segurança isso… a segurança aquilo… o torcedor aquilo outro…”, dá no que dá. Um campeonato em que até o botafogo consegue golear… Isso não pode ser sério.
E outra coisa… Como pode um Estadual, com o Eurico na presidência do Vasco, presenciar aquele absurdo da semana passada? Pô… Sou do tempo em que pênalti-roubado-em-São-Januário era uma instituição do futebol nacional. Aí a bacalhoada têm um gol legítimo anulado no último minuto do jogo, por uma bandeirinha gata, empatam com um nanico… e nem tumulto tem??? Isso não pode mesmo ser sério.
Por último, e não sem a mesma importância, eu gostaria de falar mal previamente de quem fala mal do Léo Moura. Isso porque estou sentindo um cheiro forte de lágrimas de crocodilo pairando lá no Twitter. O Capitão que honrou o Manto por dez anos se vai. Posso apostar. Em breve vai parecer que os falsos todos nunca desrespeitaram o cara nas redes sociais, o habitat natural da covardia ispirada na distância.
Gente falsa da p*.
Tenho dito. Volto qualquer dia desses… Se o Sorin deixar. Ah… saideira… Vi o cara chamando o Carioqueta de Estadual no texto sobre o Léo Moura. Acidente ou pasteurização global? Estamos de olho.
Flazaro