Gazeta Esportiva – Na manhã desta quinta-feira, a presidente Dilma Rousseff oficializou uma medida provisória que obriga todos os clubes brasileiros a quitarem suas dívidas com a União. A proposta visa adotar “gestões mais saudáveis” no futebol e impõe sete medidas a serem cumpridas pelos clubes. A ação foi vista pelo presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, como uma forma de deixar os times em situações equivalentes.
“Ela não resolve todos os problemas do futebol brasileiro, ainda há muito o que ser discutido, mas é um excelente ponto de partida”, disse em entrevista ao canal Sportv.
“Esse projeto começou a quase dois anos, com o nome de Pro Forte. Era um programa que previa o pagamento das dívidas fiscais dos clubes com a formação de atletas olímpicos, e sofria muitas críticas. Isso evoluiu para um projeto mais simplificado no qual o pagamento das dívidas seria em dinheiro mesmo e com contrapartidas que obrigassem os clubes a andar na linha”, explicou Bandeira de Mello.
“Hoje muitos clubes sofrem com erros do passado. Quando assumimos no Flamengo em 2013, pegamos o clube deteriorado”, comentou o presidente. Segundo dados da BDO, empresa que divulgou um estudo sobre as dívidas dos clubes, em 2013 o Flamengo liderava o ranking nacional de endividamento tributário, com R$386, 4 milhões.
“Os clubes são entidades sem fins lucrativos, é difícil irem à falência. Talvez não existisse, por algum tempo, um rigor tão grande com os clubes de futebol”, disse.
Já Enrico Ambrogini, diretor executivo do movimento Bom Senso F.C, explicou que o projeto foi bem elaborado e que o grupo está contente com o que foi proposto. “As críticas não existem mais. Não tem porquê um atleta ter que denunciar o próprio clube. Uma coisa é não receber. Mas como ele vai justificar que entrou em campo pelos três pontos e entra na justiça pra perder os três pontos que conseguiu? A MP conseguiu mudar isso. Agora os clubes precisam postar nos sites que estão em dia para realizar contratações”.
O diretor também falou sobre as sete obrigações financeiras que os clubes devem cumprir e como isso favorece os jogadores na hora fechar o contrato.
“Só 70% da folha (de pagamento) pode ser investida no futebol profissional. Você cria como se fosse um teto (salarial). Hoje o mercado não consegue regular o salário de atletas. Com o gasto em cima da receita você consegue controlar isso. O time oferece o que tem de fato e evita mentiras com os atletas”.
Futebol Feminino – Outra questão abordada por Eduardo Bandeira de Mello foi a exigência de um investimento mínimo nas categorias de base e no futebol feminino.
“Essa foi uma novidade que surgiu aos 49 do segundo tempo. Eu acho que o governo federal está editando uma medida provisória que tem uma série de vantagens e o Ministério do Esporte entendeu como um incentivo à modalidade feminina. Prefiro aguardar a regulamentação da lei para saber como vai ser esse investimento e se ele pode ser só na categoria de base. Vamos aguardar”, afirmou o presidente do Flamengo.
Valeu bandeira , agora nosso mengao vai ser o melhor , porque o maior já somos.
Vamos aprovar a emenda de Responsabilidade Fiscal protocolada pelos presidentes dos poderes do clube. Vamos fazer nossa parte para construir o futuro do Flamengo.::: sempre FLAMENGO / sempre SÓCIO TORCEDOR . ::: VIDA LONGA AOS BLUES.
É evidente que a lei não se restringe a isso e tem medidas com as quais concordo, eu sei, mas cota pra futebol feminino?