GE – Veja abaixo a coletiva de Luxemburgo na íntegra:
Treino tático aberto
É um trabalho de momento. Cada momento é um momento. Abrimos o treinamento hoje, e o time que vai jogar é esse. Também coloquei o Everton e o Arthur para analisarmos. Amanhã vamos avaliar novamente. Se tiverem tranquilos, vão para o jogo, relacionados para o banco de reservas. Vamos usar quando for necessário. Sobre o treino, quando tem que abrir, abre. Quando não tem que abrir, vocês têm que entender também.
Entrevistas exclusivas antes do clássico
Isso é uma coisa que nós trabalhamos e que tem que ter uma reciprocidade de respeito. Por que eu tenho que deixar um atleta meu fazer uma matéria em que o meu adversário pode ter uma vantagem por alguma informação? Lá no Vasco, vocês nem entram no treinamento. Eu respeito isso. E tem que ser respeitado esse tipo de comportamento das pessoas. Eu estou atento para preservar meus jogadores. É um trabalho que tem que ser respeitado.
Campeonato à parte para Eurico Miranda
O outro lado não me interessa. Me interessa o lado de cá. Encaramos como um clássico que tem uma rivalidade tamanha. Queremos ganhar o Campeonato Carioca. Nesse campeonato, está inserido o Vasco, o Fluminense, o Botafogo e times pequenos. Essa rivalidade vai existir, é claro, e não pode ficar morta.
Paulinho na reserva
As pessoas não entendem o que acontece aqui dentro. O Paulinho não está totalmente preparado para iniciar jogando. Mais para frente, de repente, em outra situação. Com as lesões dos jogadores e a formação tática que eu quero, são as opções de momento. Não é preferência por esse ou aquele. É o momento da equipe.
Posição do Cirino e do Alecsandro
Eu já coloquei assim uma porção de vezes. Já disse algumas vezes que posso usar o Marcelo por dentro ou por fora. Eu prefiro o Marcelo por dentro, mas agora estou usando por fora. Venho fazendo isso alternadas vezes. Eu tenho um elenco que tem jogadores lesionados. Para o momento, a melhor situação é essa.
Números
Eu não me prendo aos números. Cada jogo é diferente. Acho legal esse tipo de discussão, de quanto tempo não vence e tudo mais, torcedor sacaneando o outro. Mas sabemos que futebol é dentro dos 90 minutos. Essas coisas não entram dentro de campo.
Doriva
Ele está começando bem para caramba. Já ganhou um paulista. Ele tem que começar novo mesmo. Quando comecei como técnico, na minha frente tinha Telê Santana, Evaristo… O cara que está começando não tem uma experiência como o mais velho, é claro. Mas ele pode ser jovem e competente. As pessoas confundem competência com experiência.
Jogo decisivo
Tem decisão sim. Se ganharmos, vamos encostar no Vasco e a partir daí só dependemos de nós. Tem a Taça Guanabara também. Temos primeiro que buscar a classificação para disputar o quadrangular final.
Vasco evoluiu nesse ano?
O Vasco lá de Manaus já é um Vasco diferente hoje. É totalmente diferente, está liderando a competição. Tem jogos que o time joga bem, tem jogos que não. Contratou o Dagoberto, que é um jogador de referência, de conquista. O Vasco está preparado. Tudo o que está sendo falado faz parte de uma rivalidade muito grande de Vasco e Flamengo.
Sensações por causa do clássico
Mexe comigo. O dia que não mexer, eu tenho que me aposentar. Ainda sinto frio na barriga. Tudo isso faz parte do meu contexto. Um cara que vive um Vasco e Flamengo, um Atlético Mineiro e Cruzeiro, um Inter e Grêmio e não se sente diferente, não posso entender.
Importância do jogo
Envolve Vasco e Flamengo. O Vasco veio de um ano ruim. Subiu, mas ficou aquela desconfiança. Agora chega na liderança da competição. É um clássico que mexe muito com as pessoas e com os torcedores. Estamos preparados para essa rivalidade.
Rivalidade no Rio
É a maior rivalidade. Encontro porteiro do prédio que fala que não pode perder para o Vasco. O presidente do Vasco se envolve muito. É a maior rivalidade do Rio de Janeiro.