GE – A vitória diante do São José aproximou muito o Flamengo da terceira colocação geral da primeira fase do NBB 7. Com 21 vitórias em 28 jogos, uma a mais do que o Mogi das Cruzes, quarto lugar, o time de José Neto só precisa de mais uma nas últimas duas rodadas para assegurar a posição, já que nos confrontos diretos contra a equipe paulista leva vantagem por ter vencido seus dois embates, critério principal de desempate. Agora, o objetivo é superar o Rio Claro, na próxima quarta-feira, novamente no Tijuca, e poder já começar a se preparar para os playoffs. Como os quatro primeiros classificados avançam direto às quartas, pulando as oitavas, o elenco rubro-negro terá um tempo maior de descanso, considerado muito bem-vindo neste momento.
Com três atletas no seu time titular presentes no Campeonato Mundial de seleções entre agosto e setembro do ano passado, uma disputa em dois jogos ainda em setembro com o Maccabi Tel Aviv pela Copa Intercontinental e um tour no mês seguinte pelos EUA, Nico Laprovittola, Marquinhos e Walter Herrmann, além do agora reserva Marcelinho – tiveram suas férias reduzidas, assim como o tempo de preparação para a atual temporada. Após 28 partidas pela fase preliminar do NBB e mais três etapas da Liga das Américas, o cansaço bate a porta, e os jogadores não veem a hora da paralisação.
– Com certeza, né? As pernas, por mais que você pense “vamos defender”, às vezes, faltam. A concentração também. Acho que essa primeira folga nos playoffs vai nos ajudar bastante a acertar bem. Nós, treinadinhos, podemos dar voos maiores – falou Marquinhos, jogador com maior minutagem de todo o grupo, com média de 27.7 minutos por jogo.
A situação do ala e capitão rubro-negro ainda é agravada por um problema médico. Em janeiro, ele teve diagnosticado dengue, perdendo peso e ritmo de jogo.
– Eu tive uma caída muito grande final de dezembro. Em janeiro, tive dengue. Fisicamente, estava muito ruim, mas graças a Deus já me recuperei e estou bem melhor. (O desgaste) é normal pelas partidas que a gente fez no meio do ano, não tivemos a pré-temporada que dá uma fortalecida durante a temporada – completou.
Reserva durante boa parte do campeonato e com média de 22.5 minutos por jogo, Benite, talvez, seja um dos menos desgastados. Depois de duas graves lesões que o tiraram da reta final do NBB 5 e de praticamente toda a temporada passada, o ala-armador vive um grande momento e é peça fundamental na rotação de Neto.
– Eu tô me sentido bem. Realmente, a sequência de jogos, o fim da temporada, a temperatura do Rio e o Tijuca, que é quente, desgasta. Tentamos fazer a preparação física ideal, mas sempre existe o cansaço, porque é difícil no treino colocar o nível de adrenalina de um jogo – falou o camisa 8, que tem a segunda média de pontuação do time no campeonato, com 12.2.
Confiante no planejamento da preparação física e sem temer pelo desgaste de seus jogadores, o técnico José Neto não crê que o cansaço no segundo tempo possa ser a razão da reação de São José, que chegou a ficar 21 pontos atrás do marcador e cortou a diferença para quatro no fim do último período.
– O time está muito bem preparado fisicamente. Não acho que foi pelo cansaço do time que a diferença diminuiu. Marquinhos tem treinado muito, se dedicado muito, às vezes com dores. Acho que ele está cansado mesmo, mas, se o time tivesse muito cansado, nós teríamos perdido.
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