Flamengo RJ – No dia três de março de mil novecentos e cinquenta e três nascia o Arthur Antunes Coimbra, mais conhecido como Zico, o eterno Galinho de Quintino.
Notabilizou-se como o maior jogador da história do Clube de Regatas do Flamengo, eternizando a camisa dez. Era um exímio meia esquerda com habilidade diferenciada, um verdadeiro maestro dentro de campo, um puro líder na essência da palavra.
Ele era respeitado e querido por todos os companheiros; todos faziam questão de se doar e dar um algo a mais por ele. Atuou em 732 jogos com o Manto Sagrado, ficando atrás apenas do Júnior Capacete, com 875 partidas.
É o maior artilheiro da história do Flamengo com 508 gols. Só no Maracanã foram feitos 333 gols em 435 partidas, sendo o recordista do estádio com uma média de 0,76 gols. Marcou 826 gols na carreira.
Foi o maior goleador do Maracanã em um único campeonato com 30 gols. Foi o maior artilheiro em um único jogo no Maracanã, marcando seis gols contra o Goytacaz na goleada de 7×1 em 1975. Foi o maior artilheiro do clássico Fla x Flu com 19 gols.
Conquistou todos os títulos possíveis com um clube. No Flamengo, ele venceu sete Campeonatos Cariocas (nove Taças Guanabaras e três taças Rio); venceu quatro campeonatos Brasileiros (1980, 1982, 1983 e 1987); venceu a Libertadores da América e o Campeonato Mundial, sendo escolhido o melhor jogador da partida.
Como eu, muitos outros torcedores tornaram-se flamenguistas por sua causa. Parabéns Zico e obrigado por tudo que você fez e faz pelo Flamengo!
BOTAFOGO X FLAMENGO
Iniciamos muito bem a partida, dominando totalmente nosso adversário. Porém era um domínio falso, uma vez que detínhamos a posse da bola, mas não agredíamos o entregue time do Foguinho. Eram muitos toques laterais e inúmeros cruzamentos infrutíferos para a área.
Paulo Vitor ainda tem muito crédito comigo, mas falhou pelo segundo jogo consecutivo e precisa abrir os olhos. Foi para mim o culpado por nossa derrota, ao fazer um golpe de vista, ficar estático ao ver a bola bater na trave e voltar em sua direção.
A defesa se comportou bem, como de costume Wallace esteve sempre firme em todas as jogadas. Samir, mesmo sendo um muito bom zagueiro, não é nada confiável, pois está sempre se contundindo, parece até que é de vidro. Bressan na minha opinião passou no teste, não deixou nada a desejar.
Nas laterais, o Pará vem fazendo boas partidas seguidamente e o mais importante é que tem atuado dos dois lados com a mesma competência. Léo Moura fez sua última partida pelo Mengão, encerrando sua história. Sua qualidade técnica vai deixar saudades, principalmente a saída de bola. Contudo, sua condição física já não permite atuar em alto nível nesta posição; fisicamente ele deixa muito a desejar, fazendo a festa dos adversários no seu setor.
O meio campo é o nosso maior problema. Ainda não encontramos a formação ideal. Está claro que nosso time necessita urgentemente de um camisa dez cascudo. Todavia, se tem algo que podemos comemorar nesse jogo é o fato de termos ganho um jogador de muita qualidade na marcação, posição carente no elenco. Jonas (Schweinsteiger do nordeste) mostrou que chegou para disputar a titularidade. Foi um dos melhores jogadores do nosso time.
O ataque mostrou que ainda depende e muito das atuações de Everton. Sua ausência fez muita falta. Marcelo Cirino mostrou que foi uma ótima contratação, mas não poderá ser o salvador da pátria. Ele é apenas mais uma peça da engrenagem. Já como centroavante, é notório que precisamos urgentemente de um goleador de verdade e este não é o Alecsandro.
Notas dos Jogadores:
Paulo Victor – 5 (Falhou grotescamente no gol);
Léo Moura – 5 (Boa saída de bola, mas deixou muito espaço atrás);
Wallace – 7 (Sempre seguro quando precisou);
Samir – 4 (Bom jogador, mas se machuca demais para a idade);
Bressan – 6 (Foi discreto, mas não decepcionou);
Pará – 7 (A cada jogo vem melhorando, seja na direita ou esquerda);
Canteros – 7 (Regular, bons passes, acertando vários lançamentos);
Gabriel – 6 (Começou mal, mas sua saída desmontou o time);
Jonas – 8 (Foi um dos melhores, não perdendo nenhuma dividida);
Arthur Maia – 5 (Ao ser sacado do time, não fez mais bons jogos);
Márcio Araújo – 6 (Muito regular; precisa melhorar a finalização);
Marcelo Cirino – 8 (Nosso melhor jogador, mas precisa ser ajudado);
Alecsandro – 4 (Sempre que precisamos dele, ele some);
Eduardo da Silva – 5 (Foi muito pouco efetivo);
Vanderlei Luxemburgo – 5 (Errou nas substituições, dando vida ao entregue Botafogo).
Saudações Rubro-Negras!
Mengão Sempre!
Kassandro Madruga