Fonte: GE
O Governo do Estado e a concessionária do Maracanã negociam um reequilíbrio do contrato de concessão, afetado diretamente pela decisão de não demolir o Célio de Barros e o Júlio de Lamare, que dariam lugar a um estacionamento e um shopping. O Flamengo acompanha de perto o caso e seu vice-presidente de finanças, Rodrigo Tostes, garante, em entrevista ao GloboEsporte.com: o clube já tem um investidor, poderia assumir a arena “no dia seguinte” e não pretende renovar o contrato – que vai até o fim de 2016 – para atuar no estádio nos termos atuais. O cartola afirma que o atual modelo de negócio do Maracanã não é viável, nem para a concessionária, nem para os clubes, e alega que falta, na gestão do estádio, “gente que entenda do negócio”. O prazo estipulado para o clube saber o que vai fazer – se terá chance de administrar o Maracanã em algum momento ou terá de buscar estádio próprio – é o fim deste ano.
Há, porém, um grande obstáculo para as pretensões do clube a curto prazo. A concessionária também fará a obra olímpica no complexo, já demonstrou intenção de manter a concessão e a devolução imediata do Maracanã provocaria uma nova licitação, criando um alto risco de atraso nos trabalhos, tudo o que o governo quer evitar. O secretário estadual da Casa Civil, Leonardo Espíndola, já afirmou que pretende resolver a questão com a concessionária até maio.
A empresa entregou em fevereiro a sua proposta para equilibrar o contrato de concessão e ainda não houve uma resposta. Mas a preocupação do governo ficou nítida com a intervenção nos bastidores para que fosse solucionado pelo menos em parte, o impasse dos preços dos ingressos no Campeonato Carioca. Havia risco, com a briga, de o Maracanã ficar sem jogos do torneio, o que levaria a concessionária a ter prejuízo com o estádio parado e afetaria diretamente a conta para que a empresa permaneça até 2016 e conclua a obra para as Olimpíadas.
Apesar de assegurar não ter problemas em assumir a gestão do Maracanã sozinho, Tostes diz que o Flamengo não fecha portas para ter outros clubes ao seu lado. Ele defende também o fim da proibição da venda de bebidas alcoólicas nas arenas, o que alega trazer mais prejuízos do que benefícios para a segurança e, claro, para os cofres.
Confira a entrevista de Rodrigo Tostes ao GloboEsporte.com:
GloboEsporte.com: Como fica essa questão do Maracanã, esse acordo? Não é só o Flamengo que reclama dos custos…
Rodrigo Tostes: O que vejo do Maracanã é o seguinte: todo mundo reclama. O Maracanã, o Fluminense, o Flamengo, então acho que tem de ser pensada uma nova estratégia. O consórcio tinha no seu plano de negócios um shopping, um estacionamento, fazer daquilo um complexo, hoje não conseguiu mais fazer, então reclama. O Flamengo nunca imaginou jogar com custos tão altos. A gente recebe a planilha, mas não sabe exatamente de onde vêm aqueles custos todos. Existe uma estrutura muito grande criada no entorno do Maracanã. Acho que não faz sentido o Maracanã voltar para o governo, que tem outras prioridades. O que digo e repito é o seguinte: se houver interesse, de qualquer um dos entes, o Flamengo está pronto para pegar o Maracanã no dia seguinte. Poderia assumir amanhã. O Flamengo já tem estratégia, estrutura para ter um investidor por trás, ser o administrador do estádio.
Sozinho?
Sozinho. Ou com outros parceiros que queiram entrar. Não foi possível fazer isso na outra licitação porque não foi permitido. A gente deu passos muito grandes e deu provas nesses últimos anos de que tem competência e, mais do que isso, um processo publicado mostrando que temos condição de administrar qualquer estádio do Brasil. Os modelos que vejo em todos os lugares não deram certo sem participação de clube. Você vender um Flamengo jogando no Maracanã por 30 anos, tem um apelo completamente diferente de contratos de curto prazo. Se for a casa do Flamengo, o potencial de receita que traz para quem estiver investindo com o Flamengo é muito maior.
Ou seja, do jeito que está o Flamengo não tem interesse em um contrato mais longo?
De jeito nenhum. Mas nem… De jeito nenhum. Pelos custos que o Flamengo vê hoje no Maracanã… O Flamengo não acredita que o estádio seja viável, que alguém, com esse modelo que está hoje, vá investir nele. Agora, se houver uma nova tentativa de colocar os clubes como parte do negócio, buscar mais eficiência, o Maracanã é totalmente viável. Dizer que o Maracanã não é viável não é correto. O que falta ali é gente que entenda do negócio e que faça ali o modelo de negócio para aquilo que pode ser feito. Eu não posso colocar ingresso a R$ 20, R$ 30, botar um tapete vermelho e servir caviar. Isso não pode ser feito. Tem de ser discutida também a volta da venda de bebida alcoólica. É um perigo muito maior do que vender lá dentro, todo mundo entra faltando cinco minutos para o jogo, bebem lá fora, bebem rápido, bebem mais que o necessário, e isso é uma perda de receita cavalar para quem administra o estádio, 70% da receita de bar vem de bebida alcoólica, isso tem de ser repensado. Já pode na Fonte Nova, por que o Rio não está acompanhando isso? Essa discussão precisa ser feita.
Existe alguma previsão para o Flamengo ter um estádio próprio?
A gente está buscando, e não é de hoje. Só que a vida é feita de prioridades. A gente tinha que fazer uma série de ações dentro e fora do clube nesses dois primeiros anos. Apareceram “n” propostas de negócios para o Flamengo, como terrenos na Barra da Tijuca, terrenos em Duque de Caxias-RJ, entre outros, mas a modelagem econômica nunca fechou. O Flamengo não vai fazer um negócio que o endivide nos próximos 20 anos e não lhe dê uma possibilidade de receita. Agora a gente pensa que precisa buscar um modelo. Mas tudo depende do Maracanã. Mantendo a atual situação, com contrato com o Maracanã, é urgente que o Flamengo precisa de um estádio para 40, 45 mil pessoas. Essa é a ideia, e o Flamengo passa a jogar alguns jogos no Maracanã. Qual a viabilidade econômica do Maracanã sem o Flamengo? Não sei. Isso não é problema nosso, e sim de quem administra o estádio. Essa é uma realidade. Ponto dois: o Flamengo passa a administrar o Maracanã com “x”, “y” e “z”. É uma outra necessidade de estádio, de um estádio pequeno. Hoje isso já está claro, e há algum tempo não estava. O nosso prazo é tomar essa decisão até o final do ano. Até o fim do ano a gente tem que ver se vai ter oportunidade de algum dia poder administrar o Maracanã. Precisamos saber para onde vamos.
O contrato do acaba em 2016. Há alguma conversa para renovação?
O que a gente sabe que existe é uma conversa do Maracanã com o Governo do Estado para tentar encontrar uma solução, seja lá qual for. O que posso dizer claramente em relação ao Maracanã é o seguinte: o Flamengo já oficializou, foi formalmente dizer ao governador que está pronto para pegar o Maracanã no dia seguinte se o consórcio vier a entregar o estádio. Já tem estrutura pronta, parceiro pronto, que sabe administrar o estádio. Já tem alguém para investir. Se tiver uma eventual saída da concessionária, temos a estratégia pronta. Se o Governo do Estado quiser, o Flamengo assume o Maracanã no dia seguinte. Logicamente tem algumas condições. O Flamengo não pode absorver nenhum dos passivos que estão vindo desse contrato. Mas estaria pronto.
Como seria essa administração? Uma empresa administraria para o Flamengo?
Seja qual for o modelo societário, o Flamengo é parte da organização. Se vai ter o Flamengo e mais alguém isso não está absolutamente fechado. Mas o Flamengo já tem uma empresa parceira para administrar o estádio, já tem empresa parceira para fazer o financiamento de todos os investimentos que precisarem ser feitos. Esse é o modelo negócio: o Flamengo com o conteúdo, alguém administrando o estádio e um parceiro investidor.
Casa ProPria seria o certo Casa de Todos ai Não
Quer dizer que Internazionale e Milan são menores porque compartilham do mesmo estádio? Esse grupo entende de plano de negócios. Se a viabilidade for com Fla e Flu (apenas um exemplo), não devemos assumir? O fortalecimento do clube passa pelo lado financeiro e a melhoria do lado financeiro depende de ser eficiente em todas as fases do ciclo operacional e financeiro da firma Flamengo. Em 2013, ampliamos receitas, em 2014 continuamos ampliando receitas e reduzimos custos. Porem, existe ainda um elemento de custo que ainda não foi atacado e é central para o fortalecimento financeiro: o resultado operacional (receita liquida dos jogos). Isso é central para transformar o Flamengo em potência, no mínimo, continental. E isso passa por controlar um estádio. Sem o controle de um estádio, como dito no post, programas como sócio-torcedor se tornam mais complicados de se vender (vide crescimento do Palmeiras depois da nova arena). Agora, conquistar essa casa (compartilhada ou não), não será fácil. Clube fraco é submisso a Federações e todas as Federações sabem disso. Euriquices a parte, a união de Vasco e Botafogo a FERJ era natural… são dependentes política e economicamente dela. Não é somente birra do Paespalho para ele não liberar espaços para os projetos do Flamengo. Fortalecer com arena e estádio, significa enfraquecer a FERJ… E com certeza ele considera mais fácil compor com a atual direção da FERJ do que com a atual direção do Fla
Em se tratando de administração acredito muito nessa gestão de presidência do flamengo , esse grupo em especial o bandeira poderiam assumir a presidência ate do Brasil que eles dariam jeito nessa merda de pais , imaginem o maracanã operado por quem entende de futebol acho muito boa a iniciativa e a coragem deste grupo que não escolhe desafios , e os enfrenta de frente. O governo do rio tinha que dar a concessão ao flamengo e ao fluminense, juntos e alinhados como estão daria certo sim. Parabéns Eduardo bandeira e equipe super competentes a nação os apóia , ST 413844 .
Penso assim tbm leke!!!
A dupla FLA-FLU juntos, teriam força para barganhar isso aew, seguinto o exemplo da italia.
Penso assim tbm leke!!!
A dupla FLA-FLU juntos, teriam força para barganhar isso aew, seguinto o exemplo da italia.
ai eu virava sócio !
Realmente
precisamos de um estadio totalmente nosso. Um clube como o Fla nao pode
deixar de ter um ct decente e tbm um estadio seu. Hj em dia nao tem
como fugir disso, se quiser se manter no topo. Todos os grandes clubes
do Brasil (falo dos clubes minimamente organizados) tem hj seu ct
completo e tbm todos os clubes q estao na frente na tabela do
socio-torcedor tem seu proprio estadio, sua casa…. Inter, Palmeiras,
Corinthians (q ganhou um estadio, bom frisar isso…), Gremio. Só o
Cruzeiro q nao tem estadio, mas, tem acordo com o consorcio Minerirao
privatizado pelo tal rapaz de Minas q vive
no Rio… de qlqr forma seu socio torcedor (Cruzeiro) cresceu pq o time
é o atual bi brasileiro (só o Cruzeiro foge d caso nao estadio
seu)….. enfim, pra tá na frente do st., tem q ter estadio proprio. E
tendo, pode fazer uma serie de promoções pro torcedor, além de cobrar o
preço de ingresso q achar melhor, q for viável. É isso ai.. precisamos
de meias de armação. Vida longa aos Blues. Saudações st.. FORA RUBENS
LOPES.
falou tudo e mais um pouco Sergio Carlos faço das suas palavras a minha perfeito suas colocaçoes.
Tostes, se me permite, com a experiência adquirida pelo exercício da função de Diretor de Marketing do meu time de pelada de finais de semana, posso te dar uma ideia para viabilizar a construção do nosso tão sonhado estádio sem que o Flamengo precise “fazer um negócio que o endivide nos próximos 20 anos”:
Cotize nosso novo estádio em seis partes (1 atrás de um gol, 1 atrás do outro, 2 em uma lateral e 2 em outra, 1 em cada metade do campo) e procure empresas interessadas em adquirir as cotas como a Brahma, Tim, Caixa, Adidas…
Suponhamos que a construção do nossa arena custe R$450.000.000,00, cada cota poderia ser fixadas em R$50.000.000,00 na lateral onde ficam as cabines de imprensa, R$75.000.000,00, atrás dos gols e R$100.000.000,00, na lateral oposta às cabines, mais cara pela maior exposição em jogos televisionados.
Cada setor teria o nome da patrocinadora (setor Brahma, setor Tim…), além de suas cores e publicidade, por um período determinado. Bom negócio para todos e compatível com a política do Ganha-Ganha compartilhada e propalada pela atual administração do Mengão.
Forte abraço, parabéns e obrigado pela forma como vocês, “Blues”, vêm ajudando meu Flamengo.
Tostes, se me permite, com a experiência adquirida pelo exercício da função de Diretor de Marketing do meu time de pelada de finais de semana, posso te dar uma ideia para viabilizar a construção do nosso tão sonhado estádio sem que o Flamengo precise “fazer um negócio que o endivide nos próximos 20 anos”:
Cotize nosso novo estádio em seis partes (1 atrás de um gol, 1 atrás do outro, 2 em uma lateral e 2 em outra, 1 em cada metade do campo) e procure empresas interessadas em adquirir as cotas como a Brahma, Tim, Caixa, Adidas…
Suponhamos que a construção do nossa arena custe R$450.000.000,00, cada cota poderia ser fixadas em R$50.000.000,00 na lateral onde ficam as cabines de imprensa, R$75.000.000,00, atrás dos gols e R$100.000.000,00, na lateral oposta às cabines, mais cara pela maior exposição em jogos televisionados.
Cada setor teria o nome da patrocinadora (setor Brahma, setor Tim…), além de suas cores e publicidade, por um período determinado. Bom negócio para todos e compatível com a política do Ganha-Ganha compartilhada e propalada pela atual administração do Mengão.
Forte abraço, parabéns e obrigado pela forma como vocês, “Blues”, vêm ajudando meu Flamengo.
O futebol brasileiro e principalmente o do Rio de Janeiro tem o pensamento muito pequeno, principalmente pela parte dos governantes, Pq aqui não seguem o conceito da Inglaterra e Estados Unidos, derrubem a sede da Gávea e construam um estadio nos moldes dos estádios Britânicos dentro de bairros no centro da cidade, sendo assim seria sucesso de publico, mas não aqui o poder publico não deixa e se construir fora da cidade não investe em um transporte decente para o publico. Já fiz os cálculos e caberia fácil um estadio do porte da Arena da Baixada na Gávea e para jogos normais é o suficiente.
O trânsito no Rio de Janeiro está caótico há anos. Ao invés de resolverem o problema aproveitando a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos, nossos ilustres governantes fazem uma emenda já defasado metrô da cidade e vendem para todos a ideia que estão fazendo um revolção na mobilidade urbana da cidade.
(NÃO) ME ENGANA QUE EU (NÃO) GOSTO!
Senhor Governantes, se o metrô, nos moldes que os senhores o planejaram, realmente vai ser a solução do trânsito da Cidade Maravilhosa e se a tão esperada linha 4 passará pela Gávea, qual o problema de liberar a construção do nosso estádio lá. O trânsito ainda é o problema?!?!?! Como disse famoso músico, definitivamente “Suas ideias não correspondem aos fatos”.
A verdade é uma só: Temos mais da metade do eleitorado da cidade e do estado e se realmente quisermos nossa arena na Gávea vamos ter que fazer valer nossa força política, sobretudo porque aqui a política é feita na base do “O que eu ganho com isso?”, infelizmente!
O trânsito no Rio de Janeiro está caótico há anos. Ao invés de resolverem o problema aproveitando a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos, nossos ilustres governantes fazem uma emenda já defasado metrô da cidade e vendem para todos a ideia que estão fazendo um revolção na mobilidade urbana da cidade.
(NÃO) ME ENGANA QUE EU (NÃO) GOSTO!
Senhor Governantes, se o metrô, nos moldes que os senhores o planejaram, realmente vai ser a solução do trânsito da Cidade Maravilhosa e se a tão esperada linha 4 passará pela Gávea, qual o problema de liberar a construção do nosso estádio lá. O trânsito ainda é o problema?!?!?! Como disse famoso músico, definitivamente “Suas ideias não correspondem aos fatos”.
A verdade é uma só: Temos mais da metade do eleitorado da cidade e do estado e se realmente quisermos nossa arena na Gávea vamos ter que fazer valer nossa força política, sobretudo porque aqui a política é feita na base do “O que eu ganho com isso?”, infelizmente!
Essa é a melhor entrevista que li, e notícia depois da eleger o Bandeira de Mello, parabéns R.Tostes? ompetente para caramba, essa diretoria quer colocar o Mengão no patamar do Real Madrid para voltar a ser forte como o maior clube do mundo junto com o Real, Flamadrid lembram em 1998? Time de galácticos do Flamengo e Real e diretorias idênticas, claro só que a diretoria do Flamengo vem se destacando mais. que saiu até no principal jornal americano que entendem de finanças, negócios, políticas!!! SRN!!!
Essa é a melhor entrevista que li, e notícia depois da eleger o Bandeira de Mello, parabéns R.Tostes? ompetente para caramba, essa diretoria quer colocar o Mengão no patamar do Real Madrid para voltar a ser forte como o maior clube do mundo junto com o Real, Flamadrid lembram em 1998? Time de galácticos do Flamengo e Real e diretorias idênticas, claro só que a diretoria do Flamengo vem se destacando mais. que saiu até no principal jornal americano que entendem de finanças, negócios, políticas!!! SRN!!!
O Flamengo tem que fazer um estádio para 45 mil pessoas com empresas investidoras para apoiar e assim não ter dívidas e jogar no Maracanã as vezes e todos lucram Flamengo e empresas! Aí verão o que é renda de verdade e não essa da Ferj e consórcio que prometem para o Flamengo no estadual e o Fla saiu no prejuízo em renda, bilheterias. Uma renda fantástica que até os próprios da diretoria irão se admirar com o feito. Essa ousadia com responsabilidade funciona!!! SRN!!!