Fonte: O Dia
A semana rubro-negra promete ser agitada. Com o time na zona da degola do Brasileiro e o clássico diante do Vasco domingo, o Flamengo ainda terá que ficar de olho na TV na quinta-feira. Isso porque Paolo Guerrero estará em campo pela seleção peruana, contra a Bolívia, na Copa América.
Se perder, o Peru será eliminado e o jogador se reapresentará logo ao novo time. Caso vença, Guerrero jogará, necessariamente, mais duas partidas na competição. As semifinais aconteceriam no dia 29 e o atacante teria que atuar ainda na final ou na disputa do terceiro lugar. Caso, o time peruano avance, a previsão mais otimista sobre a estreia de Guerrero pelo Flamengo seria no dia 8 de julho, já na 12ª rodada do Brasileiro, conta o Internacional, no Beira-Rio.
Enquanto Guerrero não chega, o Flamengo tenta se acertar sem a sua estrela maior. As vitórias sobre Chapecoense e Coritiba, aliadas à expectativa pela estreia de Emerson Sheik, elevaram os batimentos cardíacos no clube. Porém, a excitação se transformou em decepção, após a derrota para o Atlético-MG, por 2 a 0, no Maracanã. Os rubro-negros fizeram a sua parte e bateram o recorde de público nesta edição do Brasileiro.
O atacante Eduardo da Silva colocou panos quentes na derrota para os mineiros e culpou o oba-oba causado pelas vitórias sobre a Chapecoense e o Coritiba: “É chato, né? Ficamos tristes, ninguém gosta de perder, ainda mais em casa. Mas a gente tem que saber que jogou contra um grande clube. Acho que a gente teve muita euforia no começo da partida. Nós estávamos dando a vida ali junto da torcida. Mas não soubemos nos controlar”, afirmou.
Para Eduardo da Silva, o primeiro gol do Atlético-MG foi uma ducha de água fria na equipe rubro-negra. “Quando teve o gol, acho que o time deu uma caída mentalmente. Mas faz parte”, minimizou o jogador. Ele também elogiou a atuação do adversário do último sábado. “O Atlético Mineiro jogou muito bem organizado. Serve de lição para nós. Cada jogo é uma história”, encerrou o atacante.