Fonte: UOL
Emerson Sheik será uma figura à parte no clássico deste domingo. Os amigos de infância, e até o ex-atacante Edmundo, garantem de pé junto que ele era vascaíno quando criança. O jogador, no entanto, jura que seu amor ao Flamengo vem de berço. Sonhado pelo Vasco após a saída do Corinthians, optou pelo Rubro-Negro, clube onde ganhou identificação após a passagem em 2009. Neste domingo, pela primeira vez estará em campo no histórico duelo.
No meio do disse-me-disse, há um consenso, entre os que espalham o boato e o próprio atacante, que há familiares simpatizantes do Cruzmaltino. Em relação a Edmundo, o episódio ocorreu quando o ídolo da equipe de São Januário veio a público dizer que, na época em que Emerson passou pelas divisões de base do Vasco, era conhecido como “Marcinho Vascaíno” (Márcio é o nome de batismo de Sheik).
Nesta semana, o jogador novamente foi colocado na parede sobre o assunto, mas fez questão de negar outra vez mais:
“Já fiquei pensando inúmeras vezes sobre o que leva alguém a falar isso. Tenho discernimento para olhar para a minha carreira e ver que, o que eu já fiz, foi muito bacana. Eu não me declaro flamenguista para me empregar, porque eu não preciso fazer isso. O meu carinho e o meu amor pelo clube vêm de criança. Não sei em que situação falaram isso (de ser vascaíno), mas não faz sentido”.
Antes de acertar com o Flamengo, Emerson foi procurado pelo Vasco. De acordo com entrevista dada à Rádio FM O Dia, o presidente Eurico Miranda chegou a ligar para o atacante, mas as negociações não evoluíram. No Rubro-Negro, onde assinou contrato até o fim do ano, ele sonhar reviver os bons momentos da primeira passagem, e também desfruta da experiência que viverá logo mais, às 18h30, na Arena Pantanal, em Cuiabá (MT).
“É um jogo especial para mim, por ser o primeiro Flamengo e Vasco. Além disso, o Flamengo precisa vencer para sair desta situação em que estamos”, salientou.