Fonte: Sportv
Anunciado como reforço do Vasco na manhã de segunda-feira, o lateral Léo Moura declinou do convite de jogar pelo time de São Januário, alegando o carinho que tem com o Flamengo, clube que defendeu por 10 anos. Se o camisa 2 argumentou que não tinha nada acertado com o Cruz-maltino, o vice-presidente de futebol Jose Luis Moreira garantiu que a história é outra e que existia um acerto verbal. De acordo com Eraldo Leite, jornalista da Rádio Globo, o Gigante da Colina tem como comprovar a negociação com gravações telefônicas, mas no momento, não tem intenção de divulgá-las ao público.
– Eu tenho a informação de que existem gravações telefônicas em poder do Vasco. Conversas dos novos canais de comunicação por telefone que comprovam a palavra do Léo Moura acertando de boca com o Vasco. O Vasco estaria relutando em tornar isso público. Mas existe essa prova. Se a coisa se acirrar e for pelos caminhos judiciais ou por outros caminhos, o Vasco pode lançar mão dessa suposta prova.
De acordo com o jornalista, o Vasco só aceitou negociar após o lateral garantir que tinha a liberação do Fort Lauderdale Strikers, dos Estados Unidos, clube com o qual assinou um contrato com validade de três anos em fevereiro deste ano. Eurico Miranda garantiu que o jogador procurou José Luis Moreira interessado em defender o clube de São Januário.
– Foi dito ao Vasco que o Léo Moura tinha uma carta de liberação (do Fort Lauderdale Strikers). O Vasco não precisaria brigar pela liberação. Aí o Vasco perguntou: “Você está liberado? Desta forma a gente pode contratar”. E acertou o contrato de boca. Coisas próprias do Eurico Miranda – disse Leite.
A divulgação da contratação de Léo Moura pelo Vasco não repercutiu bem entre os torcedores do Flamengo, que mostraram indignação nas redes sociais. Após a mudança no rumo da negociação, foi a vez dos rubro-negros debocharem dos vascaínos.
Pra mim palavra dada, empenhada, é mais que assinatura em
contrato, com firma reconhecida, duas testemunhas juramentadas e mão
sobre a Bíblia. Assim tenho me comportado e assim espero que os
outros me respondam. Na minha terra, hoje lamentavelmente não mais,
era esse proceder que de um homem se esperava, o honrado fio do
bigode. Até entendo que diante de circunstâncias especiais e
extraordinárias alguém possa clamar por compaixão e, com a
aquiescência do outro, desfazer o já feito. Mas, que fique claro:
após dada a palavra ela nos prende e dessa prisão só se afasta com
a liberação compassiva do dono do nosso empenho. Mas outros são os tempos e é
bem que se diga como Cícero: “O tempora! O mores!”
Ou seja, o sapo gordo falou a verdade e o léo moura é mesmo um covarde, sem caráter. Sorte que nunca considerei este cara um ídolo, apenas mais um fanático religioso hipócrita.