Fonte: ESPN
Depois de uma tentativa de acordo na noite de quarta-feira, a “bancada da bola” fez pressão para adiar a votacão da Medida Provisória 671 na tarde desta quinta. O deputado Marcelo Aro (PHS-MG), diretor de ética e transparência da CBF, apresentou divergências em relação ao relatório final, fazendo com que o tema saísse da pauta do dia do plenário.
Segundo apuração do blog, Aro é contrário a um ponto específico da MP do Futebol, que diz respeito à participação das federações estaduais nas eleições da entidade. O texto atual afirma que os votos devem ser qualitativos, ou seja, devem ser diferenciados. O parlamentar foi procurado, mas não atendeu às ligações da reportagem.
O Bom Senso, que também estava em Brasília, afirmou que o diretor de ética e o deputado Vicente Candido, que também é faz parte do quadro da CBF, se movimentaram para barrar a MP.
A diretoria da confederação afirmou que não vai se posicionar sobre o tema especificamente, mas disse que desde o começo se manifestou contra qualquer tipo de intervenção do estado na organização do desporto, caso desse ponto polêmico.
“Desde o começo, a nossa posição é de que somos contrários a qualquer tipo de intervenção do estado na organização do desporto. Então, o nosso entedimento é que essas coisas não devem entrar em uma lei”, declarou o secretário-geral da CBF, Walter Feldman, em contato com o blog.
“Sobre o ponto específicio de polêmica, a CBF não vai se posicionar nesse momento. Nós representamos os clubes e as federações e essa é uma clara divergência entre eles. Então, eles precisam se entender. Disse ao Marcelo Aro que a manifestação dele no Congresso era uma posição pessoal dele”, completou.
Com isso, um novo acordo vai ser discutido nesta noite para que uma nova tentativa de votação aconteça na próxima semana, na terça-feira.