Fonte: O Globo
Antes de Ederson, Guerrero e Emerson, havia Marcelo Cirino. A empolgação da torcida do Flamengo com os novos reforços acabou deixando em segundo plano aquele que, até o início do Brasileiro, era a contratação mais importante do clube na temporada. Mas o ‘ostracismo’ acabou fazendo bem ao camisa 7, que superou a má fase do início da competição, voltou a jogar bem e até encerrou o jejum de gols, voltando a marcar depois de três meses na vitória por 1 a 0 sobre o Goiás.
Atacante de explosão e velocidade, Marcelo Cirino subiu de produção justamente após as entradas de Emerson e, principalmente, Guerrero. O entrosamento da nova dupla de ataque já rendeu dois gols ao time, o segundo da vitória sobre o Náutico, pela Copa do Brasil, em passe de Cirino para o peruana concluir de primeira, e no último jogo, quando os dois inverteram os papéis. Cirino admite que a chegada de reforços faz bem a todos os jogadores.
– Guerrero e Emerson são dois grandes jogadores, e estão nos ajudando muito. O Paolo (Guerrero) chama muito a marcação na frente, às vezes abre espaço para a gente. Sem dúvida, com esses dois jogadores, o futebol de todos cresce – observou o atacante. – Acho que agora estamos mostrando a verdadeira cara do Flamengo.
A partir de quinta-feira, com Ederson já integrado definitivamente ao elenco, o técnico Cristóvão Borges terá mais uma opção ofensiva para armar o time. O camisa 10 ainda não deverá ter condições de enfrentar o Santos, domingo, mas o retorno do 11, Emerson, é garantido, após cumprir suspensão contra o Goiás. Com a briga por posições ficando cada vez mais acirrada, Cirino comemora a volta da boa fase na hora certa.
– Nosso elenco está ficando cada vez mais forte. O campeonato é longo, e a gente precisa ter um elenco muito qualificado, fico feliz de ter voltado a marcar e estar ajudando o Flamengo.
Cirino confirmou o que já tinha ficado aparente pela TV: após o gol contra o Goiás, ele não conteve a emoção na comemoração.
– Foi um momento de muita emoção para mim, meus companheiros falaram algumas coisas, e passaram algumas coisas na minha cabeça que me fizeram sentir aquela emoção. Fazer gol depois de um longo período acho que leva qualquer jogador a se emocionar.