Ser refém: O maior do erros

Oi pra você que veste vermelho e preto com orgulho, vibra com a vitória e se abate com a derrota. Fique tranquilo, no final já sabemos que o Flamengo dará a volta por cima e sairá dessa incomoda posição e estará entre as posições 9 e 12 da tabela, como de praxe.

Mas se você está em um seleto grupo de insatisfeitos não só pela colocação, mas sim pelo desempenho da equipe dentro de campo, seja bem vindo ao clube, também estou no mesmo barco que você.

E sabe o mais engraçado? Ao fechar meus olhos para dormir eu fico imaginando quem seria o verdadeiro responsável por tanta falta de respeito com a Nação e a resposta é simples e óbvia, EU NÃO SEI. No meio de tanta coisa ruim que vivemos é difícil apontar responsáveis ou culpados por problemas que acontecem em qualquer lugar, o problema é ver o raio cair no mesmo lugar por diversas vezes e não ver um sinal de mudança.

O fácil é apontar motivos para que isso esteja acontecendo. Dentre diversos que todos conhecemos, falta de raça, comprometimento, técnico, cobranças… então eu gostaria de te apontar um que talvez você não houvesse pensado, que é o fato de que somos reféns de atitudes que aconteceram no passado e que repercutem até hoje não só no Flamengo, mas também na seleção brasileira.

O termo reféns, te da a impressão de estarmos presos e precisarmos de ajuda para nos livrar de um mal, vamos chama-lo de karma. O mal não só do Flamengo, mas de muitos clubes atualmente é querer simplesmente copiar o estilo de jogo Europeu, achando mais eficaz e o que deve se tomar como base para qualquer equipe. Te digo que isso é errado, em 2014 o Barcelona com um esquema tático parecido com o desse ano perdeu nas quartas de final para o Atlético de Madrid e esse ano com a chegada de uma peça e a consolidação de outra, Suárez e Neymar, respectivamente, consagrou-se campeão, a chegada dos reforços foi fundamental para tal feito.

Vamos vim para o Brasil agora, no assunto que falamos, Flamengo. Ano passado na má fase que o clube vivia, Luxemburgo assumiu a equipe e deu continuidade no trabalho dado pelos técnicos anteriores, Jayme de Almeida e Ney Fraco, a base era simplesmente a mesma, porém a maneira de se tratar o assunto foi o fundamental, não haviam discursos do tipo “Flamengo tem time para lutar por G4” “Vamos para Libertadores” “Fizemos o possível” isso não existia, a filosofia do momento era Sair da Confusão, e saímos por que paramos de ser soberbos, assumimos que tínhamos deficiências e trabalhamos com Raça, Amor e Paixão para livrar o Flamengo mais uma vez do rebaixamento, naquele momento, o incentivo alinhado a tática usada deu certo.

No início de 2015, não consigo apontar um bom jogo do Flamengo e já estamos na “metade do ano”. O estilo de jogo com 3 volantes e jogadores na ponta não dá certo, isso tá na cara de quem quiser ver, não adianta insistir no mesmo erro. A identidade do Flamengo é Raça, dentro de campo a torcida empurra o time independente das carências, não tem essa de que precisa de um 10, pois também não tinha em 2013 quando ganhamos a Copa do Brasil.

Falta parar de jogar recuado, ir pra cima sem medo. Se recuado já está perdendo, tem que arriscar, tem que impor respeito dentro de campo e principalmente, mostrar a grandeza do Flamengo. A braçadeira de capitão está nos braços de um cara culto, que sabe conversar com a imprensa e não sabe se impor dentro de campo, mas quem deverá ser o capitão? Sheik? É a única opção, já que o jogador é a cara do Flamengo e não o senhor Cristóvão Borges como dito em sua entrevista de apresentação no clube.

Chega de se acomodar com tão pouco, o discurso é o mesmo no fim dos jogos e a atitude pro próximo jogo é a mesma do jogo anterior, é INADIMISSÍVEL que um time na situação que está treine apenas em meio periodo, uns coletivo e um treino de passe, finalização ou seja lá qual for o treino. Não existe coletivo na Europa, por que ao invés de tentar copiar taticamente, coisa que é difícil pela limitação na técnica, não copiamos hábitos em busca de um rendimento melhor?

São muitos questionamentos que me deixam com uma interrogação na cabeça.

5 meses se passaram e nenhum padrão foi encontrado, que tal criar um padrão ao invés de copiar? E a seleção Brasileira está no mesmo barco, a identidade sumiu, mas isso é assunto para outro post.

A hora de mudar é agora, se deixar pra depois,  vai ser tarde!

Saudações Rubro-Negras.

Cleito Junior

Coluna do Flamengo

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