No futebol e na política o mundo gira rápido como uma bola que rola pelos gramados. E, em pouco mais de dois meses, a mudança foi grande no status do conselho gestor de futebol do Flamengo. Tão duramente atacado por Vanderlei Luxemburgo em sua saída, o pequeno comitê que tomava decisões no dia a dia do futebol perdeu força e passará por uma reformulação. A nomeação de um novo vice-presidente de futebol, Gerson Biscotto, já é uma das ações planejadas.
Assim que Alexandre Wrobel, atualmente de novo no cargo de vice de patrimônio, deixou a pasta de futebol, no início de junho, o clube se apressou em divulgar uma nota oficial dando amplos poderes ao conselho gestor. O grupo era encabeçado pelo presidente, Eduardo Bandeira de Mello, e os então vice de finanças, Rodrigo Tostes, e de planejamento, Rodolfo Landim. Participavam também o vice de esportes olímpicos, Alexandre Póvoa e o diretor geral, Fred Luz.
O diretor de futebol, Rodrigo Caetano, também era consultado em algumas ocasiões. O grupo se reunía com alguma frequência e utilizava muito o aplicativo de mensagens instantâneas Whastapp para gerenciar o dia a dia em um sistema de colegiado. Com o racha na Chapa Azul e as saídas, por bem e por mal, de Tostes e Landim, aliados de Wallim Vasconcellos, o conselho gestor acabou esvaziado e perdeu força. Agora, ele deverá ser remodelado e ter menor participação nas decisões do dia a dia do futebol. A tendência é o grupo ser acionado em questões macro, como a contratação de um grande atleta como Guerrero, por exemplo.
Os resultados ruins da equipe em campo aumentaram a pressão sobre o presidente Bandeira de Mello, inclusive de aliados políticos, para reativar o cargo de vice de futebol. Dono da pasta de remo e por já ter ocupado o cargo em 2005, Gerson Biscotto foi convidado e aceitou o cargo. Ele, no entanto, garante que vai continuar ouvindo opiniões de outros integrandes da diretoria para tocar o futebol do clube. E voltou dez anos no tempo para justificar.
“Pedi na época e fiz questão de trazer o vice de finanças, o jurídico. Nunca gostei de trabalhar sozinho. Você tem de trabalhar em equipe. Vou ter uma reunião pela manhã com o presidente. A gente vai ver como tem de ser feito. Você pode, mesmo como vice-presidente, ter o suporte de pessoas para consultar, dialogar”, disse Biscotto, que será apresentado nesta sexta-feira, na Gávea.
Com uma redução de poderes do Conselho Gestor, o diretor executivo, Rodrigo Caetano, na teoria ganharia mais autonomia para lidar com questões do dia a dia do futebol, principalmente no Ninho do Urubu, distante do burburinho da Gávea e dos olhos da cúpula do clube. Houve, no entanto, quem apostasse em Plínio Serpa Pinto, que recentemente voltou à diretoria como vice de gabinete da presidência, para ocupar o cargo no futebol. Plínio e Flávio Godinho, atual vice de planejamento, são cotados para integrar um conselho gestor de futebol, ainda que com o poder menos centralizador no pequeno comitê que tanta polêmica já despertou pelos corredores da Gávea.
Fonte: ESPN
No que se refere ao futebol, é muita gente e maior a cagada.
Finalmente vão dar mais autonomia ao Diretor de Futebol e a sua equipe. Se contratamos uma equipe profissional para administrar o departamento temos que dar liberdade e cobrar os resultados.
Luxa, aquele q tá sendo quase rebaixado com o Cruzeiro?! Aquele q já foi um grande técnico?! Ah ta!. Mas, verdade seja dita, o sistema defensivo do Fla é ridículo!. Putz… Saudações st.. Ps: Ainda com a cabeça inchada!.