Fonte: Teoria do Jogos
Mesmo que o próprio Flamengo não tenha feito a devida divulgação, suas demonstrações financeiras trimestrais publicadas ontem nos brindam com excelentes resultados de mais seis meses de gestão. Entre junho de 2014 e junho de 2015, o Rubro Negro aumentou seu faturamento, reduziu o passivo e manteve o superávit em níveis próximos aos de 2014.
Sob a ótica das receitas, vejamos:
A receita operacional bruta teve ligeiro aumento de R$ 170,2 milhões para R$ 172,7 milhões. Excepcional, se considerarmos 2015 como um ano muito pouco favorável ao Fla: fora da Libertadores, sem título estadual ou qualquer venda significativa de jogadores. Fatos que não poderiam deixar de se refletir nas respectivas contas.
O repasse de direitos federativos, calcanhar-de-aquiles que reflete a precariedade das divisões de base, voltou a decepcionar. Caiu de R$ 3,4 milhões para míseros 507 mil ao final do semestre. Redução que só não foi maior do que a dos “Prêmios”: sem títulos de expressão, o Fla caiu de R$ 5,2 milhões para R$ 200 mil.
Já o programa sócio-torcedor, também em queda, tende a reverter a lógica e bater seu próprio recorde ao final de 2015. Isto porque após um período de enorme desmotivação (quando chegou a pouco mais de 50 mil adeptos), o Nação Rubro Negra reagiu e já ultrapassou a marca de 67 mil associados. De qualquer maneira, retrocedeu de R$ 16,4 milhões para R$ 14,2 milhões.
Por fim, as bilheterias pioraram (R$ 16,6 milhões para R$ 15,9 milhões) – o que também pode ser visto sob outro aspecto. Para tanto, as demonstrações trazem uma inédita “composição do resultado com jogos”:
Num ano em que a Libertadores deixou de injetar R$ 6,9 milhões, a queda de apenas R$ 700 mil deve ser comemorada. Outras bilheterias vem superando expectativas, prova disto são os ótimos números do Campeonato Brasileiro (mais que o dobro do ano anterior). No estadual houve queda (R$ 4,9 mi para R$ 4,1 mi), mas o número de jogos foi bem inferior (17 contra 21) e sem o benefício da participação nas finais. Três amistosos em 2015 ainda se mostraram extremamente lucrativos (R$ 2,7 milhões).
Se tantos números pioraram, como foi o possível aumentar a receita operacional bruta? Basicamente pelos aportes via patrocínio e televisionamento. A chegada da Jeep e outras parceiras ajudou o marketing a elevar seus ganhos de R$ 34,8 milhões a R$ 38,2 milhões, enquanto direitos de transmissão apresentaram salto expressivo (de R$ 65,5 milhões para R$ 76,2 milhões).
Indo além do perfil das receitas, o Fla apresentou patrimônio líquido negativo de R$ 342,3 milhões, frente a R$ 379 milhões em 31 de dezembro de 2014. Já o capital circulante líquido negativo saiu de R$ 170,4 milhões em dezembro para R$ 117,1 milhões. Por fim o superávit, que em junho passado esteve em R$ 39,1 milhões (R$ 64,3 milhões ao final do exercício) apresentou pequena queda: agora é de R$ 36,7 milhões.
Diante do exposto, conclui-se que o caminho virtuoso trilhado pela diretoria do Mais Querido se consolidou – contradizendo os muitos questionamentos por conta de uma ou outra contratação. Ainda que haja piora no perfil de receitas e aumento na dependência da TV, a trajetória ascendente do faturamento sob condições macroeconômicas hostis é algo digno de nota. No mais, o superávit caminha para algo entre R$ 55 milhões e R$ 60 milhões, inferior ao de 2014 mas ainda o segundo maior da história.
Resumindo: seja qual for o resultado das eleições presidenciais, quem assumir terá como legado um clube organizado e com as contas em dia. Deixará para trás as turbulências financeiras e poderá fazer de 2016 o primeiro ano de verdadeiro impacto nos investimentos sobre o futebol, carro-chefe e razão de ser da instituição.
Um grande abraço e saudações!
Galera, acabei de descobri um novo jogo, muito parecido com Brasfoot e
Cartola, sendo que esse é muito mais realista e você ainda pode ganhar
vários prêmios em dinheiro e ganhar camisas oficiais de vários times,
venha jogar
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Estamos no caminho certo e tanto o EBM quanto Wallim manterão a política. Só não podemos deixar que antigos voltem ao poder.
Walim e fantoche do BAP e com certeza vao afundar o mengao. Bandeira Presidente
Contra fatos não há e nunca haverá argumentos!! Olhem só pra isto!! Excelentes resultados frente uma crise financeira que afeta o país e o mundo inteiro! É notório os avanços que o flamengo teve nesses três anos com Bandeira e seu grupo! Foram 30 anos em 3!! Num futuro próximo isso vai se refletir no campo! Mais dinheiro, mais poder dd compra, mais jogadores de qualidade, mais condições de trabalho e por fim mais TÍTULOS! Matemática do futebol moderno! Ponto final!! Ainda querem mudar… Não precisa!! Deixa o careca e sua claque trabalhar! Bandeira na cabeça!
Mas … segundo um site aí ( Nao muito confiavel, diga-se de passagem ) o CRF só pagou 89 milhões de toda a divida de 750 que tinha no inicio de 2013. É verdade mesmo que foi só isso pago ? Quantos, oficialmente, o CRF já pagou da divida de 750 milhoes ? Como estamos hoje financeiramente ?